O faturamento da indústria nacional teve alta de 0,5% no mês de junho, comparado a maio. O aumento em junho contribuiu para o crescimento de 5,3% nas vendas do primeiro semestre em relação a igual período do ano passado, conforme os indicadores divulgados hoje (8) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Em junho, as horas trabalhadas na produção aumentaram 2,2%, ante o mês anterior; a oferta de emprego subiu 0,2%; o rendimento médio real cresceu 0,1%; e 0,8% no uso da capacidade instalada, passando de 81,9%, em junho de 2012, para 82,2%. No primeiro semestre, as horas trabalhadas na produção subiram 0,1% na comparação com igual período de 2012, a oferta de emprego registrou alta de 0,5% e aumentou em 1,4% o rendimento médio mensal.
A pesquisa da CNI aponta queda de 0,7% na massa salarial real em junho, em comparação a maio. Na relação com igual mês do ano passado, houve expansão de 3%. Porém, o ganho recuou para 1,9% na comparação entre os primeiros semestres deste ano e de 2012, por causa de desempenho menor da massa salarial de janeiro a junho, segundo o economista Marcelo de Ávila, da CNI.
Segundo a CNI, houve desempenho positivo na maioria dos setores da indústria de transformação no primeiros seis meses deste ano, comparados a igual período de 2012. “Observamos, porém, diferenças de desempenho entre os setores, com evolução heterogênea da atividade industrial”, disse o gerente executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco.
De acordo com ele, o faturamento aumentou em 15 dos 21 setores pesquisados, as horas trabalhadas na produção cresceram em 12 setores e a massa real de salários subiu em 13 setores.
A pesquisa da CNI indica, com base no faturamento semestral, que as maiores evoluções ocorreram na fabricação de máquinas e materiais elétricos (22,72%), máquinas e equipamentos (16,14%), veículos automotores (14,63%), produtos diversos (12,6%) e vestuários (9,3%).
Em contrapartida, o faturamento do setor de bebidas caiu 10,43% e o de outros equipamentos de transporte – cuja produção inclui reboques, elevadores, bicicletas e navios – diminuiu 10,28%. Foram apontadas quedas também no faturamento de impressão e reprodução (6,74%), móveis (2,57%), indústria farmacêutica (2,21%) e metalurgia (0,05%).
Esta matéria foi originalmente publicada pela Agência Brasil
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