FARC contatam terroristas internacionais em Cuba

23/01/2014 13:58 Atualizado: 23/01/2014 21:00

Acima, o vídeo que o Testigo Directo publicou em 21 de dezembro de 2013.

Em entrevista com o jornalista Alexander Oyola do programa Testigo Directo, que se transmite todas as noites por Cablenoticias, o coronel Luis Alberto Villamarín Pulido apresentou uma análise estratégica da forma como as ‘Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia’ (FARC) aproveitam a amplitude do governo colombiano e a cumplicidade dos governos pró-terroristas do hemisfério, para contatar traficantes internacionais de armas, narcotraficantes e dirigentes marxista-leninistas de diversos países que os ajudam no processo de legitimar o narcoterror comunista contra a Colômbia em Cuba.

Na extensa entrevista, o coronel Villamarín destacou:

1. Nem o governo colombiano, nem os meios de comunicação, nem as universidades que analisam o tema, deram a importância aos computadores de Raúl Reyes que, para cúmulo dos males foram desconhecidos como provas judiciais, por decisão de uma alta corte, que em sua infinita sapiência concluiu que o correto era havê-los entregado ao presidente equatoriano Rafael Correa, algo como entregar o queijo ao gato para que cuide do rato.

2. Nesses computadores, na agenda pessoal e nas nove memórias eletrônicas do terrorista abatido, ficaram a descoberto todos os segredos das FARC, os contatos clandestinos e os projetos para continuar em sua luta para conquistar o poder na Colômbia, para impor uma ditadura similar à cubana.

3. As FARC estão negociando para tirar vantagens políticas, fortalecer-se e fortalecer a ofensiva contra a Colômbia. Por essa razão, repetem que não se desmobilizarão, não entregarão as armas, nem deixarão as Zonas de Reserva Camponesa, à qual graças ao afã reeleicionista de Santos lhe meteram dois cavalos de Tróia.

4. Nem os negociadores em Havana nem os analistas do conflito estudaram o Plano Estratégico das FARC, por isso patinam e divagam em assuntos e suposições que só favorecem as FARC.

5. Enquanto Granda, Márquez e Santrich estão dedicados a pôr a cara nas conversações, outros terroristas levados à Havana estão dedicados a contatar terroristas internacionais, narcos e organizações de esquerda que apoiam as FARC.

6. Via Manágua, Quito, Caracas, Brasília e provavelmente Buenos Aires, com a cumplicidade de funcionários desses países, os terroristas das FARC que não estão na mesa, mais os integrantes da Frente Internacional e os mensageiros de Timochenko entram a saem de Cuba, sem que a inteligência estratégica colombiana tenha clareza do que se tece.

Tradução de Graça Salgueiro

Esta matéria foi originalmente publicada pelo Luisvillamarin.com