Falun Gong e uigures mencionados
O Relatório de Direitos Humanos do Departamento de Estado dos EUA de 2011, publicado em 24 de maio de 2012, abordou a questão da extração ilegal de órgãos na China, mencionando os praticantes do Falun Gong e uigures.
O relatório diz, “Em resposta às alegações de que os órgãos de prisioneiros executados foram colhidos para fins de transplante, o vice-ministro da Saúde, Huang Jiefu, afirmou em 2009 que os presos não são uma fonte adequada de órgãos humanos e os presos devem dar consentimento por escrito para seus órgãos serem removidos. A mídia estrangeira e doméstica e grupos de defesa continuaram a denunciar casos de colheita de órgãos, principalmente de praticantes do Falun Gong e uigures.”
Outra ação tomada pelo governo dos EUA para evitar que pessoas envolvidas no crime de captação forçada de órgãos entrem no país foi uma questão nova adicionada em junho passado ao formulário de solicitação de visto DS-160 para não-imigrantes do USCIS. Ele pergunta se o requerente “participou em transplante forçado de órgãos humanos”.
De acordo com um porta-voz do Departamento de Estado, esta questão se baseia na Seção 232 da Lei de Autorização de Relações Exteriores publicada em 30 de setembro de 2002 (aprovada pelo Congresso e assinada pelo então presidente George W. Bush), negando a entrada nos Estados Unidos de chineses e outros cidadãos envolvidos no transplante coercitivo de órgão ou tecidos corporais. A mesma seção está incluída no Código 8 USC1182f dos Estados Unidos.
A recente publicação é a primeira vez que o relatório de direitos humanos do governo dos EUA menciona a extração de órgãos de praticantes vivos do Falun Gong e uigures.
Nota do Editor: Quando o ex-chefe de polícia de Chongqing, Wang Lijun, fugiu para o consulado dos EUA em Chengdu em 6 de fevereiro, ele colocou em movimento uma tempestade política que não tem amenizado. A batalha nos bastidores gira em torno da postura tomada pelos oficiais em relação à perseguição ao Falun Gong. A facção das mãos ensanguentadas, composta pelos oficiais que o ex-líder chinês Jiang Zemin promoveu para realizarem a perseguição ao Falun Gong, tenta evitar ser responsabilizada por seus crimes e continuar a campanha genocida. Outros oficiais têm se recusado a continuar a participar da perseguição. Esses eventos apresentam uma escolha clara para os oficiais e cidadãos chineses, bem como para as pessoas em todo o mundo: apoiar ou opor-se à perseguição ao Falun Gong. A história registrará a escolha de cada pessoa.