Em setembro, mais de 3 mil médicos, incluindo mais de 100 da China, se reuniram em Bruxelas para o 17º Congresso da Sociedade Europeia de Transplante de Órgãos. Praticantes da disciplina espiritual Falun Gong, uma prática chinesa de meditação que se baseia nos princípios fundamentais de verdade, compaixão e tolerância, aproveitaram o ensejo para expor, em frente ao Parlamento Europeu, a extração forçada de órgãos de prisioneiros de consciência como: praticantes do Falun Gong, Cristãos, Tibetanos, Uigures e ativistas de direitos humanos. Essa crime é sancionado pelo Partido Comunista Chinês (PCC).
“Como médicos, nosso primeiro dever é salvar vidas, e não salvar uma pessoa matando outra. O transplante de órgãos não pode ser realizado sem consentimento,” destacou um médico do Congo depois de ler os cartazes expondo as atrocidades do PCC. “Este assunto é horrível. Vou estudar mais sobre o tema”, acrescenta.
Os praticantes de Falun Gong também conversaram com médicos chineses, pedindo-lhes que não se envolvam com a extração forçada de órgãos e, ao invés disso, exponham qualquer coisa que saibam desses crimes. Também foram abordados funcionários do governo europeu e transeuntes, alertando-os sobre o que está ocorrendo na China.
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Um médico do Paquistão, depois de obter informações das extrações forçadas de órgãos realizadas pelo PCC, expressou: “Eu lhes asseguro que prestarei atenção a este assunto. Isto [extração forçada de órgãos] é inaceitável.”
Muitos outros médicos demonstraram que iriam informar aos seus colegas de profissão sobre os acontecimentos na China, visando interromper essas atrocidades de extração forçada de órgãos.