Expondo o mito do “estado de direito” do Partido Comunista Chinês

13/06/2014 13:36 Atualizado: 13/06/2014 13:36

Durante anos, o Partido Comunista Chinês tem falado sobre a implementação do “estado de direito” na China e da melhoria dos direitos. Contudo, as palavras do Partido raramente – ou nunca – correspondem a suas ações. Um caso recente em questão ocorreu entre 21 de março e 6 de abril de 2014, quando a polícia prendeu e torturou quatro advogados chineses por exercerem seus direitos constitucionais.

O “crime” deles foi protestar em frente ao Centro de Lavagem Cerebral Qinglongshan, oficialmente conhecido como “Centro de Educação Legal de Jiansanjiang”, na província de Heilongjiang, quando exigiam a libertação de dezenas de praticantes do Falun Gong presos ilegalmente e que têm torturados regularmente no cárcere.

Os familiares dos praticantes contrataram Jiang Tianyong e Tang Jitian, dois renomados advogados chineses, para conseguirem a libertação incondicional dos praticantes. Os dois advogados visitaram o Centro Qinglongshan e informaram às autoridades do local que não havia base legal que justificasse a prisão dos praticantes e que por isso eles seriam responsabilizados por suas ações. Todavia, o Centro ignorou completamente os avisos dos advogados.

Como resultado, os advogados, familiares e outros praticantes da disciplina espiritual do Falun Gong na região decidiram protestar em frente ao Centro em 20 de março e exigir a liberação imediata dos praticantes detidos arbitrariamente. Fang Yuechun, o diretor do Centro, os ignorou completamente.

No dia seguinte, quando se reuniam num hotel local para discutir os próximos passos para resgatar os detidos no Centro Qinglongshan, sete praticantes e quatro advogados foram presos pelo departamento de polícia de Jiansanjiang.

Um oficial ameaçou o sr. Tang, dizendo que seus rins seriam removidos cirurgicamente antes que o sepultassem vivo.

Quando a notícia da situação do advogado se espalhou, mais advogados e cidadãos começaram a se reunir fora do Centro e posteriormente iniciaram uma greve de fome. Em 29 de março, o advogado Wang Quanzhang foi preso e encapuzado, enquanto policiais o espancavam brutalmente e batiam sua cabeça contra uma parede de tijolos.

As autoridades de Jiansanjiang rapidamente fecharam todas as estradas e ruas que conduziam ao Centro. Eles implementaram estrito toque de recolher e levaram pedestres curiosossob custódia.

Testemunhas ouviram as autoridades dizerem: “Tomara que vocês advogados morram de fome!” e “Definitivamente, o Partido Comunista é capaz de manter os advogados na linha.”

Em vez de investigar as alegações dos advogados sobre o Centro de Lavagem Cerebral Qinglongshan, a polícia apenas perseguiu os advogados e seus acompanhantes, mesmo que estes tenham agido segundo seus direitos constitucionais para expor os crimes cometidos pelo centro.

Esse é um exemplo nítido que desmascara a propaganda do Partido Comunista Chinês que alega que a China atual desfruta de seu “melhor período do estado de direito e direitos humanos”.

Esta matéria foi originalmente publicada pelo Minghui.org