Rebeldes da Síria reivindicaram a responsabilidade por uma série de explosões mortais que atingiram o centro de Damasco perto de um hotel que está sendo usado pela missão de observadores das Nações Unidas, dizendo que as bombas visavam às forças do regime e não a ONU.
“A operação tinha como alvo o comando central de segurança em resposta aos assassinatos cometidos pelas forças de segurança nacional”, disse Abu al-Noor, um porta-voz com da Brigada Ahfad Al-Rasoul, à Al-Jazeera. Ele disse que o Exército Sírio Livre planejou o ataque durante meses.
Uma investigação recém-publicada da ONU disse que tanto o regime sírio como os rebeldes cometeram crimes de guerra e crimes contra a humanidade durante o crescente conflito.
Mas o relatório disse que “as violações e abusos [dos rebeldes] não eram da mesma gravidade, frequência e escala dos cometidos pelas forças do governo e pela Shabiha”, segundo um comunicado da ONU.
Um oficial do Exército Sírio Livre, o tenente Abu al-Nour disse à televisão saudita Al-Arabiya que a sede do governo foi totalmente destruída no ataque à bomba de terça-feira. O ataque visava altos oficiais do regime, que se reuniam na sede todos os dias em torno do mesmo horário.
Ele disse que oito dispositivos explosivos improvisados foram usados para destruir o edifício.