A sra. Li Dechun (黎德春), de 70 anos, foi uma alta oficial do exército, porém, foi despedida do serviço militar e expulsa do Partido Comunista Chinês (PCC) por negar-se a renunciar à sua crença no Falun Gong. Hoje, ela não tem qualquer fonte de renda.
Tornou-se comum para os praticantes do Falun Gong serem demitidos de seus empregos após o PCC começar a perseguição ao Falun Gong em julho de 1999. O ex-líder Jiang Zemin, criou a Agência 610 para implementar sua política de “arruninar suas reputações, levá-los a falência e destruí-los fisicamente” para erradicar o Falun Gong da China. A sra. Li Dechun foi apenas uma das suas vítimas.
Professor de artes é demitido e rebaixado a realizar trabalhos eventuais
O sr. Qin Wei (秦尉), de 50 anos, se graduou na Academia de Artes e Desenho de Pequim Central. Anteriormente foi professor de artes na Escola Secundária Bayi em Pequim. Foi detido várias vezes e condenado a um total de nove anos e meio desde 2000.
O sr. Qin foi informado de que havia sido despedido de seu trabalho, durante sua detenção na prisão de Tianjin Chadian em 2006. Depois que foi libertado, recebeu uma carta enviada por um Conselho Distrital da cidade de Haidian, dizendo que ele havia perdido seus fundos de seguro de saúde, pensões, emprego e habilitação. Agora faz trabalhos eventuais para sobreviver.
Funcionária pública tem pensão suspensa
A sra. Tian Juan (田娟) de 55 anos, é ex-funcionária pública do comitê residencial de Jianguomen.
A sra. Tian deveria receber uma pensão mensal de 3.000 yuanes, quando se aposentou em janeiro de 2014, mas só recebe 1.050 yuanes, porque foi condenada a quatro anos de prisão em agosto de 2007 e foi demitida da empresa. Quando libertada em 2011, o governo local a informou que seu afastamento não pode ser tratado como um funcionário público, e seu posto foi reduzido a de uma trabalhadora comum. Também lhe disseram que teria que pagar 30.000 yuanes adicionais para o seguro médico.
Chefe do departamento de assuntos gerais de um jornal de artes foi despedido
O sr. Tan Shouli (谭守礼), de 60 anos, era chefe do departamento de assuntos gerais de um jornal de artes, que estava afiliado a Associação de Escritores da China. Foi condenado a 10 anos de prisão em 2001 e sua empresa o despediu. Soube depois, quando posto em liberdade, que havia perdido seu emprego, sua pensão, seu seguro médico e fundos de habitação.
Professora é forçada a abandonar seu apartamento
A sra. Liang Bo (梁波), de 45 anos, se graduou na Universidade de Comunicação da China, onde obteve seu título de mestre. Ela havia sido professora na Escola de Literatura, Jornalismo e Comunicação na Universidade Minzu da China.
Em setembro de 1999 disseram à sra. Liang que já não podia ensinar porque se negou a renunciar à sua crença no Falun Gong.
A universidade não pagou seus salários nem outros benefícios desde agosto de 2004. Um funcionário da universidade foi ao seu apartamento tarde da noite em 2009 e a ordenou que saísse. Quando perguntou o porquê, lhe disseram que estava sendo expulsa da universidade.
Quando a sra. Liang foi à universidade em 18 de maio de 2009 para discutir sua demissão, os funcionários da Universidade chamaram a polícia e afirmaram que a sra. Liang estava distribuindo DVDs do Falun Gong.
A sra. Liang foi levada rapidamente. Ela disse à polícia que não existia nenhum DVD, mas a polícia respondeu que a universidade queria usar essa desculpa para prendê-la.
Casa da sra. Zhang Junfeng é saqueada
A sra. Zhang Junfeng (张 俊凤), de 76 anos, aposentada de uma empresa estatal, foi detida em 2004 porque enviou por correio materiais do Falun Gong às pessoas. Os oficiais locais da divisão de segurança saquearam sua casa.
Confiscaram envelopes, selos postais, um retrato do mestre Li Hongzhi, DVDs, 1.700 yuanes em dinheiro e outros pertences. Ela foi condenada a cinco anos de prisão em 2006.
Sr. Xu Huanquan fica desabrigado
O sr. Xu Huanquan (徐化全), de 50 anos, obteve título de mestre na Universidade de Pequim. Foi condenado a oito anos de prisão em 2002. Esteve recluso em campos de trabalho forçado duas vezes por um total de 3 anos.
Os oficiais da Delegacia de Polícia de Taiyanggong invadiram sua casa em 7 de novembro de 2002 e ele, sua esposa e filhos, foram presos. Levaram-nos para o Centro de Detenção de Chaoyang. Sem ninguém em casa, a polícia confiscou 5.000 yuanes em dinheiro e selos, no valor de cerca de 150 yuanes cada, computador, impressora e outros itens.
Sua esposa, que não pode suportar a pressão e o assédio das autoridades, mais tarde divorciou-se. Xu não tem nenhuma renda e não tinha nenhum lugar para viver após sua libertação. Seu paradeiro é desconhecido.
Patologista é rebaixada a faxineira
A sra. Yu Peiling (虞培玲), de uns cinquenta anos, trabalhava como patologista no Hospital da Amizade em Pequim. Foi condenada três vezes e foi mantida no cárcere por um total de dez anos e meio. Se encontra atualmente detida na Prisão de Nantong, na província de Jiangsu.
Quando voltou a trabalhar no hospital depois de ser libertada em 2003, lhe disseram que teria que fazer trabalho de limpeza, apesar de que possuía título de Mestre em Ciências Médicas. Seu salário foi cortado e pouco depois o hospital a despediu. Ela teve que depender de sua família para sobreviver depois que foi libertada na segunda vez.
Casa saqueada e 25.000 yuanes confiscados
O sr. Pao Shouzhi (鲍守智), de 60 anos, trabalhou anteriormente para uma empresa estatal. Foi condenado a dez anos de prisão em 2002.
Os oficiais locais da divisão de segurança não apresentaram um mandado quando foram para sua casa e a saquearam. Confiscaram 25.000 yuanes em dinheiro e um reprodutor de fitas cassetes no valor de 400 yuanes.