Hoje a esquerda insiste em dizer que a guerrilha era pela democracia, e que foi apenas uma reação ao Golpe Militar. A sociedade esclarecida sabe que isso é uma grande mentira e a esquerda insiste em omitir declarações como as transcritas abaixo.
Wladimir Pomar fez parte do PCdoB nos anos 60 e 70. Hoje é engenheiro aposentado e faz parte do Partido dos Trabalhadores. Ele vez por outra deixa escapar algumas “confissões” interessantes e esclarecedoras sobre a antiga intenção de implantar no Brasil uma ditadura comunista.
Pomar declara que em 1963 foi criado um grupo especial com o intuito de estabelecer a revolução por meio da luta armada. Dele faziam parte, além do próprio Pomar, o Arroyo, Danielli, Dyneas e Wladimir.
“Porém, já no início de 1964, ocorreram mudanças nessa composição, tendo em vista a ida do Grabois chefiando o primeiro grupo de futuros guerrilheiros para treinamento na China. Na prática, a comissão executiva assumiu a centralização da 5ª Tarefa, e os membros do grupo que não faziam parte dela passaram a tratar apenas das áreas sobre as quais tinham responsabilidade, embora de vez em quando se reunissem com os membros da executiva.”
O engenheiro disse que ainda em 1962 ocorreram treinamentos de guerrilha no Rio de Janeiro, na Serra do Mendanha.
“Os treinamentos podem ser catalogados como sobrevivência na selva. Dos que participaram lembro-me apenas do italianinho, que morreu no Araguaia (Líbero Giancarlo Castiglia) e do Anaximandro Rattes, que foi preso comigo na Bahia (Iaçu), logo depois do golpe, em 1964, e depois de afastou. Os demais, que somavam uns 8 conosco, não recordo os nomes.”
Ele declarou ainda que em 1962 já havia planos para formação de um exército guerrilheiro no interior da Bahia.
“Eu trabalhei como engenheiro da GE na implantação das locomotivas diesel-elétricas na Leste Brasileira, entre 1962 e 1964. O depósito (isto é, as oficinas de manutenção e reparo) dessas locomotivas era localizado em Iaçu, um entroncamento da ferrovia às margens do Rio Paraguaçu, não muito longe de Itaberaba. Iaçu também não ficava longe da Chapada Diamantina, que começamos a estudar como um dos possíveis cenários favoráveis. Em vista disso, foi deslocado para lá o Sebastião (esqueço o sobrenome), um técnico eletricista que havia militado comigo na CSN-Volta Redonda, o Osvaldo Costa (Osvaldão) e o Italianinho (Libero Giancarlo Castiglia). O Sebastião ficou em Iaçu, mas o Osvaldo e o Italianinho foram para um sítio nas encostas da Chapada. Um grupo do partido em Salvador (uns 5) também começou a ser preparado para participar desse processo de implantação no interior. Isso não teve prosseguimento porque o Osvaldo e o Italianinho (Libero Giancarlo Castiglia) foram convocados para a preparação na China e porque a executiva decidiu que a região não era favorável.”
Carlos Vianna, do site esquerda.net, como a maioria dos esquerdistas, insiste em dizer que a luta armada foi consequência do regime militar.
“A luta armada começou a ser tentada pela esquerda em 1965 e teve desfecho definitivo a partir de 1968, quando o adversário dominava o poder do Estado, dispunha de pleno apoio das Forças Armadas e destroçara os principais movimentos de massa organizados.”
Leia a entrevista de Pomar na íntegra:
http://grabois.org.br/portal/cdm/noticia.php?id_sessao=72&id_noticia=7114
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