Ex-líder chinês visita pequena cidade chinesa para investigar caso do Falun Gong

04/01/2013 22:32 Atualizado: 04/01/2013 22:32
Os ex-líderes chineses Hu Jintao (esquerda) e Jiang Zemin (direita) durante o encerramento da sessão do 18º Congresso Nacional do Partido Comunista Chinês em 14 de novembro de 2012 (Feng Li/Getty Images)

O ex-líder chinês Hu Jintao foi recentemente à cidade de Yancheng, na província de Jiangsu, para lidar com o caso de dois praticantes do Falun Gong, filhos de um alto oficial do Partido Comunista Chinês (PCC), que foram detidos e torturados, segundo fontes familiarizadas com a verdadeira razão da visita.

Hu Jintao, acompanhado por Li Zhanshu, o diretor do Gabinete Geral do Comitê Central do PCC, visitou Nanjing, Wuxi, Taizhou, Yancheng e outras cidades na província de Jiangsu entre 26 e 29 de dezembro, informou a mídia estatal Xinhua. Mas de acordo com uma fonte, as visitas de Hu Jintao a outras cidades visavam despistar sua visita à cidade de Yancheng para lidar com a questão do Falun Gong.

Após a libertação dos irmãos da prisão, eles rastrearam os oficiais responsáveis e exigiram um pedido de desculpas e compensação pela perseguição que sofreram. Eles foram torturados e espancados enquanto estavam sob custódia das autoridades. Os irmãos disseram que publicarão evidências na internet da corrupção entre as autoridades locais se seus pedidos forem ignorados.

A fonte também disse que o caso constrangeu oficiais dos escalões superiores do PCC e os deixou incertos sobre como lidar com a questão. Jia Qinglin, um membro do Comitê Permanente do Politburo, já havia visitado Yancheng, uma tentativa aparentemente falha de resolver o caso.

Há uma falta generalizada de confiança entre os oficiais do Partido Comunista sobre se a brutal campanha contra o Falun Gong ainda tem o apoio da nova liderança. Os líderes, por sua vez, estão preocupados com casos como o dos dois irmãos, em que os perseguidos ou familiares exigem desculpas e compensação pelos abusos dos direitos humanos sofridos.

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