Não dá mais para saber a diferença entre mocinhos e bandidos. Você mesmo já deve ter visto isso no noticiário. O mundo civilizado está chocado e horrorizado. Os cristãos e pessoas da etnia yazidi estão, aos milhares, fugindo do Iraque e outros países para salvar a própria vida, enquanto os seguidores do “profeta” Maomé, também conhecidos como “Estado islâmico,” continuam a cometer matanças brutais contra esses “infiéis” em fuga, chegando ao ponto de torturar, desmembrar e decapitar crianças enquanto seus pais são forçados a assistir a tudo.
Como pai de três filhos, não consigo compreender essas coisas. Não consigo nem mesmo pensar nessas coisas. O que eu faria, o que qualquer um de nós faria, para deter isso? Se você e eu estivéssemos no lugar de nossos irmãos e irmãs cristãos árabes, renunciaríamos à nossa própria vida para que nossos bebês preciosos pudessem viver?
Sem nenhuma demora ou hesitação.
Mas tem mais: descobriu-se que, sob o presidente Barack Obama, o governo dos EUA vem subsidiando, ao custo considerável de bilhões de dólares, outra seita de extremistas militantes que, da mesma forma e com igual fervor religioso, estão torturando, desmembrando e decapitando crianças em massa. A única diferença material é que, de acordo com autoridades dentro do governo dos EUA e conforme a política americana, esse segundo bando de monstros terroristas são, por alguma razão desconhecida, considerados “combatentes da liberdade.”
Diversos relatórios provam de forma conclusiva que esses fanáticos fundamentalistas estão atraindo, com seduções, famílias de segurança relativa com conversas enganadoras de liberdade e uma vida melhor, e então abruptamente transformando-as nos sociopatas ímpios que eles mesmos são. É praticamente horrível demais para descrever, mas penso que tenho de fazer isso.
Esses “combatentes da liberdade” estão então, sem nenhum sentimento de compaixão, matando, debaixo de torturas, crianças apavoradas na presença de seus pais. Toneladas de evidências revelam, por exemplo, que esses bárbaros estão, em muitos casos, brutalmente serrando fora os braços e as pernas de crianças inocentes enquanto elas se contorcem de dores excruciantes, só para eliminá-las com uma decapitação sem cerimônia.
Talvez o aspecto mais repugnante e imperdoável disso tudo, porém, seja que, embora relatórios tenham comprovado que a maioria dos membros do Congresso, governadores e até legisladores americanos tenham sido alertados para o fato de que o governo dos EUA está ajudando a financiar e facilitar esses crimes generalizados contra a humanidade, só uma minoria de legisladores tem disposição de levantar um dedo para deter isso.
E assim esse genocídio, financiado pelos americanos que pagam impostos, prossegue sem trégua.
Enquanto os políticos que os americanos elegem, tanto do Partido Democrático quanto do Partido Republicano, fazem de conta que não estão vendo nada, o governo de Obama continua de modo silencioso a canalizar 540 milhões de dólares por ano (isso significa 1,5 de milhões dólares por dia) de dólares dos americanos que pagam impostos para armar e equipar esse bando assassino de radicais religiosos.
Daí, qualquer diferença importante entre os islamistas assassinos de crianças no Oriente Médio e o aliado assassino de crianças no governo americano é, no máximo, entre o superficial e o insignificante.
Enquanto o ISIS e os muçulmanos fundamentalistas no Iraque decapitam crianças e, ao fazerem isso, se consideram combatentes da liberdade em nome de Alá, os aliados fundamentalistas dos EUA decapitam crianças e, ao fazerem isso, se consideram combatentes da liberdade em nome da deusa do sexo e erotismo.
Enquanto os islâmicos fundamentalistas usam máscaras negras, agitam bandeiras negras e, enquanto estou escrevendo, estão dirigindo suas caravanas em direção a Bagdá, os americanos fundamentalistas usam máscaras médicas, agitam a bandeira da “liberdade reprodutiva” e, enquanto eu estou escrevendo, estão dirigindo seus carros luxuosos para sua clínica de aborto local nos EUA.
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