O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) confirmou nesta terça-feira (30/09) o primeiro caso de transmissão de ebola do país.
Na segunda-feira, o Hospital Presbiteriano de Dallas, no Texas, informou que havia admitido um paciente com suspeita de ebola. O paciente foi internado em uma área de isolamento.
A atual epidemia de ebola na África infectou até agora mais de 6.500 pessoas, das quais pelo menos 3.000 morreram, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Guiné, Libéria e Serra Leoa são os países mais afetados.
A agência alerta que o número de casos pode crescer exponencialmente, com mais de 20 mil infectados até o começo de novembro, se novas medidas não forem adotadas para conter o vírus.
Na semana passada, a OMS informou que milhares de doses de vacinas experimentais contra o ebola devem estar disponíveis nos próximos meses a profissionais da saúde e outras pessoas que tiveram contato com doentes.
Nenhuma vacina ainda se mostrou segura ou eficiente em humanos, por isso, mais testes têm sido feitos para garantir que as substâncias não são prejudiciais às pessoas.
A OMS tem priorizado o uso de sangue de sobreviventes do ebola e diz que novos estudos são necessários para determinar se a medida pode ajudar pessoas infectadas pelo vírus.
Essas transfusões de sangue já foram feitas em escala menor, como em um médico americano que se infectou na Libéria e foi curado.