Na quinta-feira, os Estados Unidos anunciaram que estão aliviando restrições para que as empresas norte-americanas possam fazer negócios na Birmânia.
A Casa Branca justificou a decisão dizendo que o levantamento das sanções “é um forte sinal de nosso apoio à reforma e oferecerá incentivos imediatos para reformadores e benefícios significativos para o povo da Birmânia”, dizia uma declaração.
Após o regime de uma junta militar, a Birmânia transferiu o poder a um governo civil e realizou uma série de reformas, incluindo a libertação de um número de presos políticos e permitiu que membros da oposição participassem nas eleições, embora muitos tenham admitido que ainda haja muito trabalho a ser feito.
Os Estados Unidos “continuam profundamente preocupados com a falta de transparência no ambiente de investimento da Birmânia e com o papel dos militares na economia”, continua a declaração.
Empresas norte-americanas serão encarregadas de relatar “suas atividades em conformidade com os padrões internacionais de governança corporativa” quando fazendo negócios na Birmânia, também conhecido como Mianmar, segundo o comunicado.
Aung San Suu Kyi, uma líder da democracia na Birmânia, pediu aos governos ocidentais para levantarem as sanções à Birmânia e ajudarem sua economia a crescer. O presidente birmanês Thein Sein, em entrevista ao Financial Times na quinta-feira, também pediu a mesma coisa.
“Queremos ver o levantamento completo das sanções de modo que grandes investimentos sejam possíveis”, disse Sein.