Os Estados Unidos advertiram sexta-feira (9) os seus cidadãos para o risco de atentados na sequência dos ataques terroristas registrados desde quarta-feira na França, que provocaram 17 mortos.
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“O Departamento de Estado está preocupado com a contínua ameaça de atentados terroristas, de manifestações e outros atos de violência contra os cidadãos e interesses dos Estados Unidos no estrangeiro”, lê-se numa nota da diplomacia norte-americana.
O mesmo texto indica que os “recentes ataques terroristas” devem recordar a necessidade de manter um “elevado nível de vigilância”.
A França registrou, desde quarta-feira, quatro incidentes violentos, que começaram com um atentado à sede do jornal Charlie Hebdo, em Paris, provocando 12 mortos (10 jornalistas e cartunistas e dois policiais) e 11 feridos. Os dois suspeitos, os irmãos Said Kouachi e Cherif Kouachi, de 32 e 34 anos, foram mortos ontem na sequência do ataque de forças de elite francesas à gráfica, em Dammartin-en-Goële, nos arredores da cidade, onde se entrincheiraram.
Na quinta-feira foi morta uma agente da polícia municipal, ao sul de Paris, e fontes policiais estabeleceram já “uma conexão” entre os dois “jihadistas” suspeitos do atentado ao Charlie Hebdo e o presumível assassino. Também ontem, ao fim da manhã, quatro pessoas foram mortas num supermercado “kosher” (judaico) do leste de Paris, numa tomada de reféns. O atacante foi morto pelas autoridades.