Charlie Hebdo estava a serviço da esquerda fazendo o trabalho sujo de desconstrução dos valores que criaram a civilização na França. Debocharam de Vitor Hugo; amavam Voltaire. Não viram valor em Balzac; choraram de prazer com Sartre. Sob sua ótica, Stendhal não deveria ter escrito “O Vermelho e o Negro” e sim “O Vermelho, a Foice e o Martelo” e o mundo deveria lembrar do “companheiro” Jean Valjean num livro chamado “Os Excluídos”, não “Os Miseráveis”.
Impressionante o cinismo, a falsidade do movimento iniciado pela própria esquerda brasileira nas redes sociais para “lamentar” os assassinatos dos jornalistas em Paris.
Atacar a sede da Revista VEJA pode. Atacar e matar jornalistas em Paris; não.
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A mesma Dilma que lamentou as mortes na França pertence a um partido cujo presidente lançou, a pouco tempo, uma espécie de sentença de morte aos jornalistas brasileiros!
O PT diz “lamentar” o que aconteceu em Paris e prepara, ao mesmo tempo, o Conselho Federal de Jornalismo e a censura prévia no Brasil. Chora a morte de cartunistas em Paris e nada diz sobre a morte de prefeitos em Santo André.
Ninguém percebe isso? Ninguém lembra que Dilma propôs a pouco tempo o “diálogo” com o Estado Islâmico? E os cartunistas brasileiros que se solidarizaram com a morte dos colegas franceses? Os “cartunistas maluquinhos”… o pessoal que tomava chopinho em 68 e achava o máximo o fato de Sartre considerar Mao Zedong um grande filósofo? A serviço de quem essa turma está hoje em dia no Brasil?
Alguém saberia me dizer a diferença entre montar barricadas em Paris em 1789 e queimar ônibus em Guarulhos em 2015? Ninguém percebe a herança de 1789 na gênese de 1917 e do Movimento de Maio de 68? E o papel da imprensa francesa? A imprensa mais esquerdista e covarde do mundo!
O “dínamo”… o verdadeiro “motor” que, escrevendo em francês, permitiu a construção do “clima” que preparou o mundo para Lênin, para Hitler e Stálin! É muito triste que tudo isso seja esquecido por aqueles que, em nome da “liberdade de imprensa”, escrevem “Eu sou Charlie Hebdo”.
Pois bem: eu não sou!
Eu lamento a morte dessas pessoas mas não admito que seu trabalho represente a liberdade de imprensa nem o conceito de “democracia ocidental”. Liberdade e democracia foram defendidos pelos franceses que morreram em 1914 e depois em 44 e não por aqueles que decapitaram os reis.
Foi dos franceses que decapitaram reis que vieram os russos que criaram os gulags e os alemães com suas câmaras de gás. Todo o horror do totalitarismo do século XX veio de “Liberté, Egalité, Fraternité” e permanece vivo no lixo escrito por jornais como Le Monde, Le Figaro e Libération.
Essa coisa chamada “Charlie Hebdo” não era diferente. Calma, pois, quando se quer fazer das vítimas de Paris os novos “mártires”. Não eram e jamais vão ser. Estavam a serviço da esquerda fazendo o trabalho sujo de desconstrução dos valores que criaram a civilização na França.
Debocharam de Vitor Hugo; amavam Voltaire. Não viram valor em Balzac; choraram de prazer com Sartre. Sob sua ótica, Stendhal não deveria ter escrito “O Vermelho e o Negro” e sim “O Vermelho, a Foice e o Martelo” e o mundo deveria lembrar do “companheiro” Jean Valjean num livro chamado “Os Excluídos”, não “Os Miseráveis”.
Encontraram pela frente assassinos fanáticos e pagaram o preço. Quem os matou acreditava com mais força nas ordens de Maomé do que eles nas de Marx.
Em 2015, eu ainda tenho muito mais medo de um francês pedindo liberdade do que de um alemão gritando por ditadura. Não, meus amigos. Lamento a morte de todos eles, mas “Eu não sou Charlie Hebdo”.
Editado pelo Epoch Times