Estudo aponta excesso de peso em quase 50% da população brasileira
Brasileiros estão acima do peso. É o que mostrou o estudo divulgado nesta terça-feira (10/04) pelo Ministério da Saúde. Durante os 6 anos de pesquisa, o excesso de peso na população brasileira passou de 42,7% (2006) para 48,5% (2011).
Com base nas conclusões do estudo, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, diz que será possível aprimorar as políticas públicas para prevenir o excesso de peso na população.
Porto Alegre é o Estado que apresenta 55% da população com excesso de peso. Já Macapá é o Estado que possui 21% da população obesa.
O excesso de peso atinge 52,6% dos homens e 44,7% das mulheres, em 2011. Conforme a idade aumenta, tanto homens como mulheres, ficam cada vez mais acima de peso.
Entenda o estudo
Intitulado Vigitel 2011 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), o estudo compreendeu o período de 2006-2011.
Além da conclusão do aumento de peso na população brasileira, o estudo fez parte de uma pesquisa maior que abrangeu também a tendência ao tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas e prevenção de câncer (de mama) na população brasileira.
A população monitorada foi de 54 mil adultos, maiores de 18 anos, nas capitais de 26 Estados do Brasil e no Distrito Federal.
Realizou-se contato telefônico no qual as pessoas aceitaram participar do estudo respondendo a um questionário. Com base nos resultados, os hábitos dos brasileiros puderam ser separados por idade, sexo, escolaridade e local onde habitam.
O estudo foi promovido pelo Ministério da Saúde e pelo Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (NUPENS) da Universidade de São Paulo.
Como determinar seu peso ideal
O índice de massa corporal (IMC) é determinado pela razão entre o peso e o quadrado da altura. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), considera-se excesso de peso quando o IMC é igual ou superior a 25 e há obesidade quando o IMC é igual ou superior a 30.
O excesso de peso e obesidade podem levar a doenças cardiovasculares, diabetes, câncer, dificuldades de locomoção, entre outros problemas, segundo a OMS.