Estados Unidos descartam, por enquanto, intervenção militar na Síria

22/08/2013 13:12 Atualizado: 04/09/2013 23:30
O chefe do Estado-Maior norte-americano, o general Martin Dempsey (Alex Wong/Getty Images)
O chefe do Estado-Maior norte-americano, o general Martin Dempsey (Alex Wong/Getty Images)

O chefe do Estado-Maior norte-americano, o general Martin Dempsey, descartou a possibilidade de intervenção militar na Síria. Segundo ele, a medida não faz parte dos interesses dos Estados Unidos. O general Dempsey justificou que a oposição síria não apoia os interesses norte-americanos.

Em correspondência destinada ao deputado democrata Eliot Engel, Dempsey referiu-se à militarização da oposição síria e ao peso dos grupos armados extremistas. “Considero que o campo que escolhemos [apoiar] deve estar preparado para promover os nossos interesses”, disse o general. Segundo ele, os Estados Unidos podem destruir a aviação síria. “Isso não seria decisivo no terreno militar e nos envolveria no conflito”, acrescentou ele.

Na semana passada, Dempsey visitou Israel e a Jordânia, países que fazem fronteira com a Síria. Para ele, uma intervenção militar norte-americana geraria impactos nos aliados e parceiros “menos seguros”. Desde o início do conflito, em março de 2011, os Estados Unidos fornecem ajuda não militar à oposição e apoio humanitário à população civil.

Esta matéria foi originalmente publicada pela Agência Brasil

Com informações da Agência Lusa