Quando falamos de Amazônia, alguns que não moram perto da floresta devem estar pensando qual seria sua relação com algo tão distante. Entretanto, escrevendo este artigo agora, estou sentada em uma cadeira de madeira nativa e, com uma olhada geral ao meu redor, posso identificar vários produtos que vieram da floresta ou que usaram madeira para serem processados.
Sendo algo tão presente em nossas vidas, a floresta ainda parece algo distante aos nossos olhos. Mesmo nas discussões frequentes sobre as florestas que aparecem na mídia, parece que não nos damos conta da importância que esta floresta – praticamente metade do território nacional – tem em nossas vidas atuais e no futuro do país. Para isso, o Epoch Times traz o Especial Amazônia.
Vamos trazer para vocês, nesta série, uma ideia geral do que esta floresta representa, uma amostra da trajetória de alguns povos amazônicos, das pessoas que decidiram tentar a vida na realidade amazônica e de especialistas que têm dedicado suas pesquisas nesta região tão diversa e cheia de desafios. Para ler os artigos basta clicar em “leia mais”. Boa leitura!
O Brasil possui 891 milhões de hectares de floresta, o que representa 22% da área florestal mundial, segundo o estudo da ‘Food and Agriculture Organization’ (FAO) de 2011 sobre a situação das florestas no mundo.
Atividades humanas estão alterando a floresta. Construção de estradas e hidrelétricas, exploração de petróleo e gás, implantação de garimpos para mineração, desmatamento e queimadas são alguns dos principais fatores que têm pressionado a floresta.
Apesar de ser uma missão desafiadora, é possível manter a floresta em pé em harmonia com as necessidades do homem. Um instituto com sede em Manaus tem, desde 2004, desenvolvido pesquisas, implementado projetos e contribuído para criação e aperfeiçoamento de políticas públicas.
Ex-reitor da Universidade de São Paulo de 1997 a 2001 e atual professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA/USP) concedeu entrevista ao Especial Amazônia do The Epoch Times.
O inevitável crescimento econômico traz a problemática da pressão sobre populações indígenas. No Estado do Amazonas, no sul da área do Vale do Javari, três populações indígenas isoladas podem ser afetadas pelas explorações de gás e petróleo, segundo o Conselho Indigenista Missionário, Cimi.
Uma seca massiva que ocorreu há quase oito anos ainda afeta a floresta amazônica até os dias de hoje, de acordo com novo estudo divulgado pelo ‘Jet Propulsion Laboratory’ da NASA.
Manejo Florestal Sustentável (MFS) pode ser definido como uso da floresta para determinado fim, garantindo retorno econômico, benefício social e ganho ambiental da atividade. No mundo há cerca de 1,6 bilhões de hectares de florestas que são manejados de forma sustentável, segundo a Food and Agriculture Organization of United Nations (FAO), dados de 2010.
Imagens surpreendentes tiradas de uma tribo brasileira isolada há alguns anos chamaram a atenção das pessoas. Alguns ficaram surpresos ao saber que, com a Nasa enviando sondas espaciais aos planetas em busca de vida, ainda há pequenos grupos humanos em nossa própria Terra que permanecem em total isolamento do resto do mundo.
Consequências do desequilíbrio do efeito estufa – as mudanças climáticas e o aquecimento global – têm chamado atenção global nos últimos anos. Com isso, são muitos os estudos que avaliam processos que emitem os gases causadores do efeito estufa (metano, vapor de água, dióxido de carbono, óxido nitroso, clorofluocarbonetos e o ozônio).
Um estudo realizado na Universidade de Brasília qualificou 20 áreas privadas de manejo florestal na Amazônia. A pesquisa mostrou que áreas onde há maior presença do Estado e fiscalização apresentaram maior adoção de boas práticas de manejo.
Estudo divulgado nesta quinta-feira (21) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que a maior taxa de crescimento das atividades de ocupação da Amazônia brasileira entre 1995 e 2006 foi para produção de grãos e bovinos.
Com a recente comemoração do Dia da Terra, a atenção das pessoas volta-se imediatamente para o ambiente. Com base nisto, a Amazônia é lembrada quase que prontamente, mas muitos problemas estão ocorrendo, tendo em vista a tendência de desenvolvimento da Amazônia brasileira, prevê Lilian Cassatti, pesquisadora e professora assistente do Departamento de Zoologia e Botânica, Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (Ibilce)da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Um grupo de pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) está avaliando os impactos dos desmatamentos nos igarapés do rio Machado, no estado de Rondônia.
A água na atmosfera, que chamamos vapor de água, provém de um ciclo contínuo. Os rios, que se formam por precipitações pluviais, formam por sua vez nuvens como consequência de sua evaporação. Assim, deste modo, a água da chuva retorna para a atmosfera através da evaporação da água e da transpiração das plantas que ela mesma alimenta.
Um estudo conduzido por Jim Randerson da Universidade da Califórnia e uma equipe com outras universidades, previu que a severidade da época de incêndios de 2013 será consideravelmente maior em muitas florestas amazônicas do hemisfério Sul. Embora o homem ainda seja o responsável pelo fogo, a falta de chuvas ajuda sua propagação.
O desmatamento da floresta amazônica têm aumentado. Segundo dados recentes publicados pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), no período de agosto de 2012 a junho de 2013, o desmatamento na Amazônia Legal totalizou 1.838 quilômetros quadrados. O Pará foi o principal responsável por estes dados, totalizando cerca de 772 quilômetros quadrados de florestas desmatadas, seguido pelo estado do Amazonas, Mato Grosso e Rondônia.