Mais de 90% das mortes ocorrem na África e entre crianças menores de 5 anos
Recentemente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) celebrou o Dia Mundial da Malária, uma enfermidade que, embora não seja considerada uma epidemia mundial, mata mais gente do que o ebola ou a AIDS.
Ban Ki-moon, o secretário-geral das Nações Unidas (ONU), ressaltou que esta enfermidade toma a vida de uma criança diariamente no continente africano, segundo um comunicado da ONU.
O secretário comentou que, graças ao aumento da ajuda internacional, elevaram-se significativamente as intervenções preventivas e há maior acesso a exames preventivos e medicamentos nos países onde a malária é endêmica.
No entanto, a ajuda é insuficiente. A assistência já chegou a 50 países e espera-se que em dois anos a malária deixe de ser um fardo, disse o representante da ONU.
Mas ainda existem milhões de pessoas sem acesso a serviços médicos que poderiam ser salvas.
Em alguns países, o vírus tornou-se mais resistente e o mosquito menos afetado por inseticidas, o que complica a luta contra a doença que mata cerca de 3 milhões de pessoas e adoece outras 300 e 500 milhões anualmente. Acredita-se que em todo o mundo entre 3 e 5 crianças morrem a cada minuto, informou a entidade governamental argentina, Administração Nacional dos Laboratórios de Saúde.
A Malária torna vulnerável 2,5 bilhões de pessoas em 100 países.
Um estudo realizado pelo pesquisador Pedro Alonso na África mostrou que 4,4 bilhões de euros seriam necessários para erradicar esta doença.
Atualmente, 250 pesquisadores em 36 países ao redor do mundo estão trabalhando neste projeto. Esta é a segunda vez que se trabalha num projeto para este fim. Em 1955, o OMS implementou o Programa Global para a Erradicação da Malária (GMEP), mas depois de 14 anos reconheceu que o objetivo era inatingível, informou o website da OMS.
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