O Ministério da Educação informou nesta segunda-feira (16) que 8.721.946 de pessoas estão aptas a fazer a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2014. O número é 21,6% superior ao registrado em 2013.
Leia também: www.epochtimes.com.br/tag/enem
Para o levantamento, o MEC considera apenas os participantes que confirmaram a inscrição — pagando a respectiva taxa ou pedindo isenção do pagamento. Participaram da primeira fase de inscrição, encerrada no dia 23 de maio, 9,51 milhões de pessoas. O exame será realizado nos dias 8 e 9 de novembro.
Segundo o MEC, 57% dos cadastrados (ou 4.990.025) concluíram essa etapa de ensino e apenas 20% (1.748.588) são alunos do último ano do ensino médio. Onze por cento, ou 997.131 inscritos vão fazer a prova para obter o certificado de conclusão do ensino básico. O restante, também cerca de 11%, é formado por treineiros (estudantes que não chegaram ao 3º ano do ensino médio) e outros que não se enquadram nos grupos anteriores.
Entre os inscritos, apenas 26,48% pagaram a taxa de 35 reais cobrada para a realização da prova. Os demais são candidatos que estão no terceiro ano do ensino médio em escolas públicas (16,33%) ou que comprovaram carência para obter isenção de taxa (57,17%). As cifras totalizam 99,98% das inscrições, mas o documento do MEC não explica a formação dos restantes 0,02%.
Do total de inscritos, quase 4 milhões têm mais de 20 anos, sendo que 1,35 milhão está acima dos 30 anos. Neste ano, pelo menos três universidades federais que ainda não tinham aderido ao Enem já confirmaram que vão usar o exame para seleção de alunos: as federais de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, e Pernambuco. Para o MEC, o aumento no número de instituições pode ter atraído mais inscritos.
Em Pernambuco, as inscrições cresceram 22%. No Rio Grande do Sul, 15%. Já no Distrito Federal, onde a Universidade de Brasília começou a usar a avaliação neste ano, o aumento foi de 29%. A maior parte dos inscritos, 57,9%, se identificou como negra. Neste ano, 25% das vagas serão reservadas a alunos de baixa renda e oriundos de escola pública, com um percentual reservado aos negros de acordo com sua representação na população do Estado.