Música contagiante, artistas famosos e desfiles. Muitos turistas viajam para o Brasil – e no Brasil – buscando conhecer a festa popular que é considerada a maior do mundo.
O destino mais popular dos turistas para comemorar o Carnaval no Brasil – até mesmo o cantor sul-coreano Psy sabe – é o Rio de Janeiro. Depois de cantar em Salvador, com a cantora Cláudia Leite na sexta-feira (8), Psy foi checar o Carnaval do Rio, no sábado (9).
O Carnaval do Rio de Janeiro é considerado pelo Guinness Book, o livro dos recordes, como o maior do mundo desde 2004. Neste ano, o Carnaval atraiu um recorde de 400 mil visitantes estrangeiros.
O Ministério do Turismo estimou que no Carnaval 6,2 milhões de pessoas iriam viajar gerando R$ 5,7 bilhões. A receita no ano passado foi de 5,5 bilhões de reais pelos 6 milhões de turistas que viajaram no período.
São vários os fatores que influenciam no aumento do turismo no Brasil. O Ministério do Turismo aponta que o brasileiro vem incorporando cada vez mais o turismo em sua estrutura de consumo. Com o crescimento da classe C no Brasil, há um consequentemente aumento do número de viagens domésticas, as maiores ofertas nos preços de viagens e facilidade de pagamentos.
“A atuação da pasta ministerial junto ao ordenamento e estruturação do setor e à promoção do turismo doméstico (Ministério do Turismo) e promoção do Brasil no mercado internacional (Embratur) contribui para o crescimento do turismo brasileiro, o que também se verifica no Carnaval”, explicou a assessoria do Ministério.
No Rio de Janeiro, apenas para ver os desfiles e carnaval de rua, a prefeitura estimou um total de 6 milhões de turistas.
Muitas pessoas, muitos problemas
Enquanto muitos desfrutaram das festividades e das férias, muitas pessoas trabalharam duro.
Agentes de combate à desordem, da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop), com o apoio de guardas municipais, desde o início dos desfiles pré-carnavalescos já levaram 671 pessoas à delegacia por urinar nas ruas.
Nos cinco dias de Carnaval, 700 toneladas de lixo foram coletadas, segundo a prefeitura do Rio. Mas ainda estão sendo contabilizados os resíduos removidos na noite de terça (12) e quarta-feira (13) de manhã.
A Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio realizou mais de 1.800 atendimentos médicos nos cinco dias de desfile. Desidratação, dor de cabeça e mal-estar foram as principais queixas dos pacientes.
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