A educação apresenta o pior valor do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) no Brasil, segundo dados divulgados pelo Programa das Nações Unidas pelo Desenvolvimento (PNUD) nesta segunda-feira (29).
Para calcular o IDHM do Brasil, o PNUD estipulou três subíndices que seriam fundamentais para o desenvolvimento de um município. São eles: longevidade, educação e renda. Dentre os três, a educação é a que menos contribui para o IDHM de todos os municípios do Brasil.
O IDHM vai de 0 a 1, sendo zero a pior nota para o desenvolvimento, e um, a melhor. A educação apresentou o valor de 0,637, enquanto longevidade e renda apresentaram 0,816 e 0,739, respectivamente. Estes valores são referentes ao ano de 2010 (consulte o perfil do seu município).
Para avaliar a escolaridade do país, a pesquisa analisou separadamente a escolaridade da população adulta e o fluxo escolar da população jovem. Na população jovem, a pesquisa indica que 91% das crianças de 5 a 6 anos frequentam a escola. No entanto, apenas 57,2% dos jovens entre 15 e 17 anos completaram o ensino fundamental. O levantamento também mostra que apenas 41% dos jovens entre 18 e 20 anos possuem o ensino médio completo; e somente 54,9% dos adultos completaram o ensino fundamental. Esses dados, referentes ao ano de 2010, deixam em evidência o déficit de permanência escolar existente no Brasil.
Por outro lado, a pesquisa conclui que a educação é a dimensão que mais cresceu nos últimos 20 anos. Em 1991, seu valor de IDHM foi estipulado em 0,279. O fluxo escolar de jovens agora é 2,5 vezes maior.
Ranking educacional dos municípios
O município brasileiro que tem o melhor IDHM é Águas de São Pedro (SP), apresentando o valor de 0,825. No outro extremo, o que tem mais baixo IDHM é Melgaço (PA), com o valor de 0,207.
Confira na tabela as cidades que apresentaram os melhores desempenhos em educação no IDHM. Acesse aqui o ranking completo da educação brasileira por município.
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