As cidades “mais verdes” dos Estados Unidos, avaliadas por conterem mais edifícios com energia eficiente, foram anunciadas pela Agência de Proteção Ambiental (EPA) norte-americana.
A EPA divulgou uma lista, em 23 de março de 2010, das cidades que têm o maior número de edifícios que receberam a avaliação EPA Energy Star em 2009.
Los Angeles continua em primeiro lugar pelo segundo ano consecutivo, com 293 edifícios rotulados como Energy Star. O Distrito de Columbia vem em segundo, seguido de Denver e Chicago, respectivamente. Nova York foi classificada entre os dez primeiros pela primeira vez.
“As comunidades de Los Angeles a Louisville estão reduzindo gases de efeito estufa e reduzindo as contas de energia, com edifícios que ganharam o Energy Star da EPA”, disse Gina McCarthy, administradora assistente do Escritório do Ar e da Radiação da EPA, num comunicado.
A classificação Energy Star é concedida aos edifícios comerciais, tais como escolas, hospitais, edifícios de escritórios e lojas de varejo que atuam entre os edifícios similares, os 25% mais eficientes em energia nos EUA.
As contas de energia dos prédios comerciais dos Estados Unidos representam 17% das emissões de gases de efeito estufa e custam mais de 100 bilhões de dólares por ano.
Pesquisas recentes também mostram que uma quantidade significativa de pessoas prefere trabalhar ou fazer negócios com organizações ambientalmente saudáveis, segundo o comunicado da EPA.
A EPA busca trabalhar com empresas e organizações para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, tendo começado há mais de uma década atrás, mas 2009 foi o primeiro ano a se ver uma lista compilada de cidades de alto desempenho eficiente de energia.
A classificação de cerca de 3.900 edifícios comerciais que ganharam o Energy Star em 2009 proporcionou uma economia anual de mais de 900 milhões de dólares em utilitários e mais de 4,7 milhões de toneladas métricas de emissões de dióxido de carbono.
A economia utilitária da construção de fim de ano cresceu quase 1,6 bilhões de dólares e as emissões de gases de efeito estufa equivalentes às emissões de mais de 1 milhão de casas por ano foi impedida. Somente a economia estimada de Los Angeles e Nova York junta somou mais de 180 milhões de dólares.
Edifícios residenciais em todo os Estados Unidos também entraram na zona verde, com 9 mil edifícios ganhando a classificação Energy Star desde que o primeiro edifício foi premiado em 1999.