O médico norte-americano Kent Brantly, infectado com o vírus ebola na África Ocidental, mostra sinais de “melhoras”, afirmou ontem (3) Tom Frieden, diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), em Atlanta.
“É encorajador ver que, aparentemente, ele melhorou. É muito importante e esperamos que continue a melhorar”, disse Frieden, numa entrevista ao canal de televisão Fox.
Brantly, de 33 anos, chegou aos Estados Unidos da América no sábado (2) e permanece internado em isolamento no hospital da Universidade de Emory em Atlanta, na Geórgia.
Frieden afastou a possibilidade de contágio ao comentar os temores desencadeados pelo transporte do médico da Libéria para os Estados Unidos.
Espera-se que, nos próximos dias, chegue ao mesmo centro hospitalar a missionária Nancy Writebol, também infectada pelo ebola na Libéria.
Os dois norte-americanos trabalhavam para a organização Samaritan´s Purse, em Monrovia, na Libéria.
As autoridades norte-americanas elevaram para o nível máximo o alerta para viagens à Guiné, Serra Leoa e Libéria devido ao surto do ebola.
A epidemia de ebola nestes três países africanos já contabilizou 1.323 contágios e 729 mortos, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). A Nigéria só contabilizou um caso de uma pessoa que chegou a Lagos, oriunda da Libéria.