Dragões orientais diferem dos dragões ocidentais

11/03/2012 00:00 Atualizado: 11/03/2012 00:00

Na tradição cristã é famosa a história de São Jorge matando o dragão. Paolo Uccello (1397-1475), ''São Jorge e o Dragão'', óleo sobre tela, 1460. (Artrenewal.org)

Tanto no Oriente como no Ocidente, o dragão é frequentemente associado à fantasia e a reinos míticos. No entanto, a aparência exterior e a percepção comum sobre os dragões são muito diferentes nessas duas partes do mundo.

Na China, bem como no sul da Ásia, o dragão é comumente considerado um símbolo da nobreza, imponência, santidade, e boa sorte. Ao longo da história da China, Coreia e Japão, o dragão (ou o conceito de dragão) faz parte da vida diária das pessoas. O dragão tem existido onde quer que haja cultura chinesa, e os chineses eventualmente começaram a chamar a si próprios de descendentes do dragão.

Na China, bem como no sul da Ásia, o dragão é comumente um símbolo da nobreza, imponência, santidade, e boa sorte. (Jane Ku/The Epoch Times)

Apesar das diferenças entre os dragões orientais e ocidentais, ambos estão intimamente ligados às crenças das pessoas.

O dragão oriental é retratado como uma criatura auspiciosa com poder mágico que coexiste no céu com os deuses. Quando os budistas ou taoistas atingem a perfeição, eles sobem ao céu montando um dragão oriental.

Na cultura ocidental, o dragão representa o mal e as trevas. Ao contrário da imagem celestial do dragão oriental, o dragão ocidental tem dentes afiados e pernas fortes. Diz-se que ele traz prejuízos, sofrimento e medo para os seres humanos.

O livro do Apocalipse, o último livro do Novo Testamento, fala sobre o diabo, Satanás, tomando a forma de um dragão vermelho e lutando com o Arcanjo Miguel. Satanás, o enganador do mundo, foi derrotado e lançado para a Terra.