O novo website oferece 50GB de armazenamento gratuito
O novo serviço de compartilhamento de arquivos Mega na Nova Zelândia teve seu lançamento às 6h48 local, apenas um ano após uma invasão organizada do FBI e da polícia local para deter Kim Dotcom e encerrar todos os websites de sua propriedade relacionados ao Megaupload.
Depois de algumas horas de operação, o website foi saturado com 250 mil registros. “Estamos muito sobrecarregados, mas os rapazes estão trabalhando”, informou o diretor de marketing do Mega, Finn Batato, um dos réus no caso Megaupload, informou o Computerworld da Nova Zelândia.
“Desculpe o transtorno”, disse Batato, espera-se que após algumas horas a operação normal seja restabelecida.
No dia do lançamento, muitos observavam o funcionamento do Mega e alguns relataram no Twitter que “a experiência Mega falhou no primeiro dia”. A mídia local disse, “um arquivo de 756KB tinha de esperar quatro horas para baixar”.
Rick Shera, o advogado de Dotcom, diz que, em relação à propriedade intelectual, o novo website é diferente do Megaupload, que foi fechado pelas autoridades norte-americanas.
“É um serviço de armazenamento em nuvem, mas tem novas funcionalidades em termos de postagem e download acelerados e criptografados”, disse Shera ao Computerworld.
Para se proteger legalmente, os operadores do Mega anunciaram que não têm acesso a informações dos usuários e incluíram uma mensagem em suas telas de respeito pelos direitos autorais.
“É estritamente proibido o uso de nossos serviços para infringir direitos autorais. Você não pode fazer upload, download, armazenar, compartilhar, mostrar, transmitir, distribuir, vincular a um e-mail ou disponibilizar arquivos, dados ou conteúdo que infrinja qualquer direito autoral ou outro direito de propriedade de qualquer pessoa ou entidade”, segundo a mídia da Nova Zelândia.
O novo website é gratuito até 50GB e oferece a seus clientes desenvolver aplicações por meio de APIs. Os desenvolvedores disseram que estão analisando seu novo projeto com Javascript antes de comentar algo a respeito.
Em conferência de imprensa, Kim Schmitz, conhecido como Dotcom, disse que estava disposto a ficar na Nova Zelândia se o processo de extradição feito pelos tribunais dos Estados Unidos não tiver êxito. Mas alertou que, se tivesse sucesso, poderia “tentar encontrar outra coisa”, informou Stuff.
Ele criticou o cabo de fibra óptica responsável pelo tráfego de internet para dentro e fora da Nova Zelândia, destacando que é um monopólio.
Em sua mansão em Oakland na Nova Zelândia, haverá uma grande festa pelo lançamento oficial do novo website Mega.
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