Isto o coloca em pé de igualdade com os estudos anteriores sobre as mulheres modernas
Novos estudos do DNA mitocondrial e do cromossomo Y mostraram que as características básicas da atual população masculina remontam entre 140 mil e 156 mil anos atrás.
A pesquisa foi publicada na revista Science em 2 de agosto e inclui dados de sequências genéticas feitas por numerosos cientistas internacionais de 69 amostras masculinas da África subsaariana, Sibéria, Camboja, Paquistão, Argélia e México.
A sequência de DNA mitocondrial revelou datas entre 99 mil e 148 mil anos atrás, enquanto o cromossomo Y, exclusivo da população masculina, revelou datas entre 120 mil e 156 mil anos atrás.
Desta forma, confirma-se que os estudos genéticos tanto do homem como da mulher modernos revelam uma origem com datas semelhantes. Um estudo anterior havia calculado menos anos para o homem, criando uma discrepância nas informações.
Em declaração à imprensa, o geneticista Carlos Bustamante, da Universidade de Stanford, acredita que a diferença em relação ao estudo anterior, que chegou a calcular menos anos para a população masculina, ocorreu provavelmente por terem sido coletados menos dados e por ter sido selecionada uma população menos diversificada, informou a Bloomberg.
Até o momento predominam duas teorias sobre a origem do homem. Uma delas é que a população principal originou-se na África. A segunda teoria é que os humanos modernos se originaram em várias regiões, e não descarta que seu DNA tenha origem nos grupos Neandertal, segundo um estudo publicado na revista Science em 2001.
Na teoria em que o homem deixou a África, a pesquisa publicada em 2001 indica que esta população substituiu aos poucos as populações indígenas que encontrou. Neste caso, os cientistas não descartam a hipótese de que DNA de fora da África foi incorporado, como parte dessa migração.
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