A veterinária texana Melba Ketchum disse que tinha o DNA de um “Pégrande”, mas um repórter de Houston afirmou que, na realidade, o DNA pertencia a um gambá.
Ketchum começou a estudar amostras do chamado DNA “Pégrande” e publicou suas descobertas no “DeNovo Journal Of Science” (Jornal de ciência DeNovo), gerando criticas de jornalistas e de críticos.
Eric Berger, que escreve para o jornal Houston Chronicle, escreveu que ele analisou o trabalho de pesquisa de Ketchum e conversou com vários geneticistas. Eles confirmaram que os resultados não eram conclusivos, e lhe disseram que as 100 amostras de DNA recolhidas por Ketchum eram de gambá.
“Se Ketchum realmente possuísse os bens, ela teria escrito o trabalho em parceria com renomados cientistas e teria publicado seu trabalho em algum jornal científico de renome. Ao contrario, ela está exibindo-o para uma audiência que não compreende como a ciência funciona, que quer acreditar que o Pégrande existe e está disposta a enviar-lhe algum dinheiro para promover suas ilusões”, ele escreveu.
Ketchum disse posteriormente ao The Huffington Post que as alegações de Berger são “inacreditáveis”. “Não há credibilidade nenhuma em seus estudos… Tem inveja na jogada”, ela disse. Ketchum disse que quer um estudo novo e independente.
No entanto, em seu blog, Berger contou que conversou com Ketchum por cerca de uma hora e disse que ela não tinha rancor em relação a ele, “Eu sou, antes de tudo um jornalista, e se houvesse ao menos 1 por cento de chance de as evidencias de existência do Pégrande fosse real, valeria a pena o meu tempo para checar a história”, ele escreveu.