O Diretório Nacional do PT aprovou neste sábado (29) resolução objetivando o combate à corrupção. No documento, o partido mostra-se favorável ao prosseguimento das investigações de denúncias de corrupção na Petrobras, dentro dos marcos legais e sem partidarismo.
Em entrevista, o presidente do PT Rui Falcão reafirmou o compromisso do partido na luta contra corrupção. “Temos o compromisso histórico de combater implacavelmente a corrupção”, salientou.
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Sem dúvida, uma declaração pouco crível, já que o partido que ele dirige se tornou uma organização criminosa. Rui Falcão ressaltou que petistas comprovadamente envolvidos em ilícitos da Petrobras serão expulsos da legenda.
“Concluídas as investigações, queremos que os corruptos sejam punidos. Se houver alguém do PT implicado com provas, ele será expulso”, adiantou. O que é, evidentemente, uma mentira.
Foi assim com o caso dos bandidos petistas mensaleiros. Nenhum deles foi expulso do partido. E, mais do que isso, são tratados como “heróis do povo brasileiro”.
Na resolução aprovada neste sábado, pelo diretório, os petistas afirmam que o partido tem o desafio de reafirmar liderança no combate à corrupção sistêmica no Brasil. “Foi durante os governos Lula e Dilma que se estabeleceram, como políticas de Estado, as principais políticas de combate à corrupção”, diz trecho da resolução.
Mentira também: foi nos governos da era petista que se estabeleceu como meta o assalto aos cofres públicos, de uma maneira como nunca tinha sido visto antes na história deste País. Em outra parte, a resolução aprovada pelos petistas revela que, “da parte do PT, manifestamos a disposição firme e inabalável de apoiar o combate à corrupção. Qualquer filiado que tiver, de forma comprovada, participado de corrupção deve ser imediatamente expulso, como já afirmou publicamente o presidente do partido. Ao mesmo tempo, aprofundaremos a luta pela reforma política, em particular pela proibição do financiamento de candidaturas eleitorais por empresas”.
Na entrevista, Rui Falcão acrescentou que a abertura do diálogo por parte da presidente Dilma Rousseff foi concretizada no discurso de sexta-feira (28), no encerramento do primeiro dia de reuniões do Diretório Nacional do PT, em Fortaleza. “A disposição da presidente foi materializada de forma muito direta e correspondeu às expectativas que a direção do partido tinha sobre o comportamento dela em relação à sociedade e aos partidos”, assinalou o presidente do PT.