A recém-reeleita presidente Dilma Rousseff participa esta semana da importantíssima reunião do G-20 na Austrália, que inclui um encontro em separado com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, na primeira reunião formal entre os dois governantes desde a crise diplomática provocada pela espionagem americana no Brasil.
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O que se espera é que a representante brasileira desta vez tenha um mínimo de sobriedade e não saia falando bobagens, como aconteceu na Assembléia-Geral da ONU, quando apresentou ao mundo seu programa pessoal de paz para resolver o gravíssimo problema da guerra santa deflagrada pelos terroristas do autoproclamado Estado Islâmico.
A sra. Dilma Rousseff, na condição de suposta doutorada em Economia, precisa entender que, quando faz algum pronunciamento em reunião internacional, está falando pelo Brasil e não em seu nome próprio.
Se não sabe o que fazer ou o que dizer, é preferível entrar muda e sair calada, ao invés de inventar sandices e colocar no ridículo a imagem do Brasil, que merece respeito, por ser o quinto maior país do mundo, ter a sexta maior população e estar na sétima posição no ranking da economia global.
É por essas e outras que, contando os votos nulos e em branco, mais de 50% dos eleitores brasileiros fizeram questão de proclamar que a sra. Dilma Rousseff decididamente não os representa.