Dilma consegue alta aprovação pessoal apesar de fraco desempenho da economia

19/12/2012 07:00 Atualizado: 20/12/2012 12:08
Dilma Rousseff no Royal Palace em Madri, Espanha (Carlos Alvarez/Getty Images)
Dilma Rousseff no Royal Palace em Madri, Espanha (Carlos Alvarez/Getty Images)

O baixo crescimento da economia, com previsão de fechar o ano em 1%, não interferiu na popularidade do governo da presidente Dilma Rousseff.

De acordo com a última pesquisa do ano realizada pelo CNI-Ibope, divulgada na semana passada, 62% dos entrevistados consideraram o governo ótimo ou bom, e a aprovação pessoal de Dilma ficou em 78% em dezembro, atingindo o maior índice desde que assumiu a presidência, em janeiro do ano passado.

De acordo com o levantamento encomendado pela Confederação Nacional (CNI), o Ibope entrevistou 2.002 pessoas em 142 municípios entre os dias 6 e 9 deste mês.

O gerente-executivo da pesquisa da CNI, Renato da Fonseca,  explicou  que a população não sentiu o efeito da desaceleração da atividade econômica.

“Por mais que o PIB tenha andado de lado, foi mantido pelo consumo das famílias, que continua firme, assim como os salários permanecem elevados. A crise não chegou totalmente à população”, assinalou Fonseca, segundo o Portal da Indústria.

Apesar da crise financeira mundial e do baixo crescimento do país neste ano, a população e o governo seguem otimistas. Ainda verificado na pesquisa, 62% acreditam que os dois últimos anos deste governo serão ótimos ou bom; 25% veem um futuro regular e 7% acham que será ruim ou péssimo. Dentre as conquistas do governo Dilma, 62% dos entrevistados destacaram as políticas de combate à fome e à pobreza como um dos pontos mais positivos.

A principal crítica recai na área da saúde, desaprovada por 74% dos entrevistados e aprovada por 25%. Os impostos também foram criticados por 65% dos entrevistados e 30% aprovaram. E 68% se dizem não satisfeitos com a segurança pública.

A Pesquisa CNI-Ibope avalia trimestralmente a opinião pública no que diz respeito à administração federal. O estudo revela a imagem do governo, do Presidente da República, e traz também a percepção da população sobre temas importantes como desemprego e medidas com impacto direto na economia.  A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais e tem grau de confiança de 95%.

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