Dilma bate recorde de popularidade, segundo Ibope

04/04/2012 14:10 Atualizado: 04/04/2012 14:10

Dilma Roussef inicia 2012 com 77% de aprovação, segundo pesquisa do CNI/IBOPE. (Evaristo S. A./AFP/Getty Images)Confiança na presidente também aumenta e avalição positiva se mantém estável

Pesquisa do Ibope divulgada nesta quarta-feira apontou que a popularidade da presidente Dilma Rousseff bateu recorde neste mês: 77%. Uma alta de cinco ponto percentuais em relação à pesquisa anterior, de dezembro do ano passado, que registrara 72%.

A região onde mais cresceu o índice de aprovação da governança da presidente é o nordeste, com 82%, seguida pelo sudeste, com 75%, uma alta de 6 pontos percentuais em ambas as regiões.

Os dados da pesquisa apontam que a aprovação de Dilma cresceu principalmente entre os eleitores mais jovens e mais instruídos (altas de 8 e 10 pontos percentuais, respectivamente).

O levantamento mostra ainda que a confiança na presidente também aumentou, saltando de 68% em dezembro para 72% neste mês de março.

Apesar da aprovação ao governo ter crescido em praticamente todos os segmentos analisados, as áreas de impostos, saúde e segurança pública continuam com as piores avaliações, sendo de 65%, 63% e 61% de desaprovação, respectivamente.

O governo inicia 2012 com avaliação positiva estável, já que continua sendo avaliado como “ótimo” ou “bom” por 56% dos brasileiros, mesmo índice de 2011, considerado pelo Ibope recorde histórico para um primeiro mandato.

Segundo a pesquisa, 34% consideram o governo “regular”, 8% consideram-o “péssimo” e somente 2% não souberam ou não quiseram avaliar.

Para mais da metade da população, 60%, o governo de Dilma está sendo igual ao do ex-presidente Lula, enquanto 15% consideram melhor que o de Lula.

A maior parte dos entrevistados, 58%, acredita que o restante da gestão Dilma será ótimo ou bom, enquanto 10% acham que será ruim ou péssimo.

A pesquisa, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), foi realizada pelo Ibope entre 16 e 19 de março de 2012. Foram entrevistados 2.002 brasileiros no total a partir de 16 anos de idade em 142 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.