Em meio à correria e ao estresse cotidiano, a prática de exercícios físicos pode ser uma maneira de levarmos uma vida mais saudável e com mais disposição. Entretanto, a forma de se exercitar é muito importante para evitar que o exercício gere o efeito contrário do esperado, e acabe causando mais problemas do que soluções.
O professor de educação física, André Hohl, que há 8 anos trabalha como ‘personal trainer’, diz que o mais importante é se focar no movimento e não no isolamento muscular. “Vejo que há muitas pessoas fazendo movimentos errados”, disse o personal trainer.
Ele explica que muitos movimentos do corpo humano são realizados de forma primitiva. Com o passar dos anos, criamos hábito errados, e acabamos levando esses hábitos quando praticamos exercícios físicos. Por isso, nos primeiros meses, André sugere que a pessoa busque um bom professor para corrigir os movimentos.
Outra dica é o treinamento simples, principalmente se a pessoa é desmotivada. Ele sugere poucas atividades; três, por exemplo. Mesmo começando com poucas atividades, ele sugere manter uma frequência. “[Fazer] mais, não é necessariamente bom”, afirma o personal trainer.
André explica que o corpo encara os exercícios físicos como um estresse. Com a vida agitada que temos hoje, precisamos maneirar na ‘dosagem’ das atividades.
Ele sugere exercícios de ‘força’ (musculação) na média de três vezes por semana, intercalando com exercícios cardiovasculares, tal como caminhada e corrida. Aos poucos, conforme o corpo for se adaptando aos movimentos, a pessoa pode aumentar a carga e, assim, vai progredindo.
Eliana Broggio, empresária de 44 anos, vai à academia todos os dias. “Não é só pela estética”, confessa, “é pela saúde também”.
Ela conta que tinha dores nos pés e que depois de frequentar a academia por um tempo as dores sumiram. Ela vai de manhã e à noite por uma hora. Acompanhada por instrutores, faz musculação, dança, bike e outros exercícios físicos que a academia oferece.
Animada e cheia de disposição, convida sua amiga, Renata, para ir à academia.
A dentista de 40 anos, Renata Romero, tem outro perfil. Após ficar sete meses pagando a mensalidade sem frequentar a academia, começou a se motivar pelos convites da amiga Eliana.
Atualmente, Renata vai à academia três vezes por semana, no período da manhã e à noite. Até confessou que se ficar sem ir, o corpo sente falta.
“O que tiver na academia no horário [que a gente estiver lá] a gente faz”, conta a dentista.