O 1º de maio (Dia do Trabalhador) passou, mas a vergonha nacional permanece. Tomara que os brasileiros, assim espero, estejam envergonhados com a cara de pau com a qual a nossa presidente, Dilma Vana Rousseff (PT), pré-candidata à disputa presidencial este ano, se pronunciou na televisão. Clara propaganda eleitoral antecipada e paga com o dinheiro dos pagadores de impostos.
No Dia do Trabalhador, quem vive da transferência de recursos, financiada por aqueles que trabalham, também conhecida como Programa Bolsa Família, recebeu aumento! Agora a renda está maior, continua insuficiente para viver com dignidade, mas está maior e é suficiente para viver miseravelmente e sem precisar trabalhar, o que parece que para muitos é bem melhor que essa tal dignidade.
No Dia do Trabalhador (também chamado de Dia do Trabalho e Dia Internacional dos Trabalhadores) o que menos importa é o trabalho. A presidente Dilma valorizou justamente o oposto, a mendicância. A esmola estatal que impede o indivíduo de morrer de fome, mas que não o impede de ficar desnutrido, miserável e ignorante, contudo, é mais que suficiente para fazê-lo eternamente grato pelas migalhas que lhe atiram, criando um gado que pasta na direção que o fazendeiro apontar, sem questionar, sem pestanejar.
Estamos na lama. A cultura do coitadismo e a malandragem estão impregnadas na sociedade brasileira até a raiz. Quem trabalha é trouxa, bom mesmo é viver do trabalho alheio e se deixar ser explorado por políticos que precisam manter o povo miserável, senão a massa de manobra some e a fonte de manutenção do poder seca.
A situação está tão absurda que transformamos em herói quem nada fez além de cumprir com a obrigação. Cumprir com sua obrigação no Brasil virou um ato de coragem, tamanha é a distorção de valores éticos e morais. Não ser “esperto”, malandro, “ligeiro”, etc, como Dilma com sua campanha eleitoral antecipada que ocorreu aos olhos de toda nação e com seu populismo bolivariano que só pretende manter seu partido e a própria Dilma no poder (ao menos mais quatro anos).
Somos todos malandros, mas uns são mais malandros do que outros.
Roberto Barricelli é jornalista e assessor de imprensa do Instituto Liberal
Fonte: Blog do Roberto Lacerda