Arqueólogos descobriram que os antigos habitantes de Pompeia possuíam uma ótima dentição devido a uma dieta saudável.
Através das tomografias tiradas dos moldes de gesso que guardavam os restos dessas pessoas, que morreram em 79 d.C. durante a erupção do vulcão Vesúvio, foi comprovado que eles possuíam dentes perfeitos, graças a uma dieta baixa em açúcares. Entretanto, também descobriram que seus ossos eram fracos, devido ao excesso de flúor presente nas nascentes de água potável, segundo o jornal chileno La Tercera.
A mídia também esclareceu que a informação foi retirada dos relatórios de uma investigação aprofundada, onde são aplicadas tomografias computadorizadas axiais (TAC) em uma quantidade de restos encontrados nas escavações de Pompeia que foram preservados em moldes de gesso, com os quais foram tratados.
O projeto, que teve início em agosto do ano passado, foi conduzido por arqueólogos, antropólogos, radiologistas, dentistas e engenheiros especialistas em scanners, acrescentou o jornal.
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Os exames feitos mostram detalhes da vida dos pompeianos, seus costumes, ocupações ou classe social. Também pode-se inferir que alguns pompeianos tinham imperfeições, já que usavam os dentes para quebrar e cortar, descreveu o RPP, em 29 de setembro.
Para fazer os testes, foi utilizada uma moderna máquina TAC de 16 cortes, apontou Massimo Osanna, superintendente de Bens Culturais de Pompeia, citado por este jornal.
Os moldes de Pompeia se devem à intervenção do arqueólogo italiano Giuseppe Fiorelli, que depois de encontrar uma cavidade oca ao redor dos ossos, decidiu injetar gesso e, assim, foi capaz de obter uma cópia exata das vítimas da erupção cobertas por camadas de cinzas e detritos.