Dê um tempo ao tempo

27/03/2012 00:00 Atualizado: 27/03/2012 00:00

Frequentemente, encontramos pessoas competentes que não conseguem prosperar na vida e outras não tão competentes que prosperam. Há as que nascem ricas, há as que nascem pobres; há as que se tornam ricas e há as que se tornam pobres. Todos os dias, encontramos as chamadas “injustiças da vida” que, por serem sentidas como injustas, ao longo da vida, tornam as pessoas amargas, inconformadas, revoltadas e esgotadas.

Os chineses antigos acreditavam que o destino de uma pessoa é determinado pelos Céus em função da virtude que a pessoa possui. Que quando se faz o bem, acumula-se virtude; que quando se faz o mal, perde-se virtude; que o que se tem na vida depende da virtude acumulada; que quando se ganha virtude, se não nesta vida, na próxima, a pessoa terá uma vida melhor. É só uma questão de tempo. Em outras palavras, colhemos agora aquilo que semeamos no passado e estamos semeando o que iremos colher no futuro.

Para os antigos, a vida de uma pessoa não é determinada apenas pela sua competência e talento.

Quase todos querem ser ricos e famosos. Quase todos querem ter uma vida confortável e feliz. Contudo, segundo os sábios antigos, só há uma verdadeira e real forma de se obter isto: é acumulando virtude.

Portanto, quando a sorte não está ao seu favor, faça o que se espera de você; faça seu melhor e aja como uma boa pessoa; seja paciente e faça as coisas com virtude. Mantenha sua integridade. Siga o curso natural das coisas e deixe que o tempo e o destino se encarreguem de tudo.