Uma menina de oito anos chamada Gabby Williams ainda tem a pele de um bebê recém-nascido e necessita da mãe, assim como de fraldas, cuidados e amamentação.
A criança de Montana, EUA, pesa 5 quilogramas e os médicos tentam avaliar sua condição misteriosa, mas estão incertos sobre a causa de sua desordem, informou a ABC News.
A mãe Mary Margret Williams disse a emissora: “Gabrielle mudou muitíssimo pouco desde que nasceu. Ele esticou um pouco e agora calçamos seus pés com sapatinhos de bebê de 3-6 meses ao invés de 0-3 meses.”
“A última vez que a pesamos, ela tinha ganhado meio quilograma, chegando a 5 kg, ela recebeu mais alguns cortes de cabelo”, acrescentou a mãe. “Fora isso, ela não mudou muito desde o programa [de 2012].”
Um médico tem investigado a causa do distúrbio, procurando encontrar o chamado “interruptor genético”.
A desordem é compartilhada apenas por algumas poucas pessoas no mundo, incluindo um homem da Flórida, EUA, de 29 anos, que tem o corpo de uma criança de 10 anos, e uma mulher de 31 anos, que é do tamanho de uma criança de 2 anos.
“Em algumas pessoas, algo acontece com elas e o processo de desenvolvimento é retardado”, disse o médico-pesquisador Richard F. Walker à ABC. “A taxa de mudança no corpo é lenta e insignificante.”
“Se pudéssemos identificar o gene e, em seguida, no início da vida adulta, pudéssemos silenciar a expressão de inércia do desenvolvimento, ao encontrar o interruptor, quando se fizesse isso, haveria homeostase perfeita e seria possível ser biologicamente imortal”, disse Walker à ABC News. A “imortalidade biológica”, disse ele, poderia ajudar as pessoas a lidar com os efeitos normais do processo de envelhecimento.
Mary Margret Williams, no entanto, não têm os mesmos interesses ou compartilha a mesma visão que a pesquisa médica sobre a filha.
“Houve alguma preocupação”, disse ela à ABC. “Somos bons católicos, pessoas tementes a Deus, e acreditamos que estamos destinados a ficar velhos – o processo da vida – e deveríamos morrer eventualmente.”
No caso de uma mulher brasileira, chamada Maria Audete do Nascimento, médicos especialistas locais acreditam que ela sofre de uma deficiência extrema do hormônio da tireoide. Como resultado, seu corpo não foi capaz de se desenvolver mental ou fisicamente, segundo um artigo local.