Os cientistas compararam as mostras obtidas do cérebro de Einstein com as de 15 pessoas de idade mais avançada e 52 pessoas de apenas 26 anos, e descobriram que Einstein tinha realmente conexões particulares entre os dois hemisférios cerebrais.
As pesquisas da equipe de investigação mostram que “Einstein tinha amplas conexões entre certas partes de seus hemisférios cerebrais em comparação com os dois grupos de jovens e idosos”, comunicou a Universidade.
O corpo caloso (Imagem tridimensional) do gênio da física demonstrou ter essas amplas conexões entre o hemisfério esquerdo e direito. Um grupo de acadêmicos da Universidade da Flórida, Washington e da China, sugerem que esse fato pode haver contribuído à sua genialidade com uma idade precoce.
A Universidade da Flórida informou no mês passado que o estudo “O corpo caloso do cérebro de Albert Einstein: Outra pista de sua elevada inteligência” foi publicado na revista Brain.
Quando Einstein tinha 26 anos, publicou quatro artigos que contribuíram substancialmente para a fundação da física moderna. Segundo a equipe de estudo, esses artigos mudaram a opinião do mundo sobre o espaço, o tempo, a matéria e energia. Este ano é lembrado como o “annus mirabilis”, em que possibilitou entre outras descobertas, conhecer a teoria da relatividade especial, que antecede em 10 anos a teoria da relatividade geral.
Einstein revelou-se um gênio, razão pela qual o cérebro do homem que nasceu em 1879, em Princeton, Estados Unidos, e morreu aos 76 anos, desperta a curiosidade. Os investigadores relataram que a ideia de uma análise mais detalhada surgiu depois de 2012, quando o antropólogo evolucionista Dean Falk, da Universidade da Flórida, publicou imagens de ambos os lados do cérebro de Einstein em alta resolução.
O corpo caloso do cérebro é conhecido por ser a via de comunicação entre os hemisférios esquerdo e direito, e permite trabalhar em conjunto ou de forma complementar. Essa parte do cérebro está ligada especialmente à Glândula Pineal, zona que desempenha um papel importante em todos os sistemas do ser humano.
Existe a crença popular que, usando ambos os hemisférios simultaneamente, com distintas funções, estimulamos a inteligência e o desenvolvimento dos dois cérebros. Um exemplo desse estímulo ocorre ao tocar uma peça musical de Bach.
A professora de piano chilena, Lucila Broughton, destacou em diálogos com o Epoch Times os importantes avanços que são obtidos em crianças quando estudam lições de Bach, pois cada mão trabalha de maneira diferente usando ambos os cérebros, estimulando a cada hemisfério, tornando-os mais eficientes.
