Contagem continua: 9400 porcos mortos recolhidos em principal rio de Shanghai na China

18/03/2013 15:51 Atualizado: 18/03/2013 15:51
Funcionários sanitários recolhem carcaças de porcos no rio Huangpu em Shanghai em 11 de março de 2013 (Peter Parks/AFP/Getty Images)

As 15h de Shanghai, China, no domingo, outros 495 suínos mortos foram pescados de rio Huangpu, segundo o website de mídia local Noticiário da Noite de Xinmin. O número total recolhido no rio durante a última semana já chegou a 9460.

O rio de Huangpu de 400 metros divide a cidade em duas áreas e é a principal fonte de água potável de Shanghai.

No começo do dia, o Centro Municipal de Controle e Prevenção de Doenças de Shanghai afirmou que os resultados de um teste deram negativo para seis tipos de vírus após a água, que entra e sai de várias fábricas ao longo do rio, ser analisada. O Centro acrescentou que a qualidade da água era estável.

A alegação foi rapidamente bombardeada nas mídias sociais chinesas, deixando os blogueiros revoltados.

Um deles, identificado como ‘Diao Negro’, julgou difícil acreditar nos resultados, “Como pode a qualidade da água ser realmente padrão com mais de 8.000 suínos mortos nela?”, questionou ele.

Alguns moradores locais realizaram seus próprios testes, publicando um relatório independente que mostra a qualidade da água de Shanghai como poluída. A água potável na cidade era conhecida por ser fortemente clorada, antes mesmo de os suínos mortos começarem a aparecer.

Em 16 de março, um dia antes do último lote de porcos flutuantes ser descoberto, o website da Phoenix New Media publicou um vídeo mostrando repórteres que visitavam Zhulin, na cidade de Jiaxin, uma aldeia a montante. A aldeia está no topo da lista de suspeitos como a fonte das carcaças de suínos.

O ex-chefe da aldeia Wu Wenqin disse numa entrevista com repórteres que das 1.375 famílias da aldeia, 906 exploravam a criação de porcos. Ele disse que, nos últimos anos, a maioria dos porcos mortos foi vendida em mercados de carne por meio de canais ilegais.

Ele também afirmou que este ano o número de suínos mortos excedeu a capacidade da aldeia de processá-los; que, devido à limitada área de criação, não há como enterrar todos os porcos doentes, além do risco de contaminar os outros, o que leva os criadores a despejarem as carcaças no rio.

Epoch Times publica em 35 países em 21 idiomas.

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/EpochTimesPT

Siga-nos no Twitter: @EpochTimesPT