O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC), divulgado para o mês de julho em informativo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), aumentou 0,4% no mês, revertendo parte da queda observada em junho. Os componentes do INEC mostraram variações em direções contrárias, resultando na estabilidade do indicador.
Na pesquisa realizada pela CNI e pelo IBOPE junto a 2.002 pessoas, o percentual de entrevistados que afirmou que suas dívidas aumentaram no mês diminuiu na comparação com o registrado em junho, fazendo com que o índice registrasse aumento de 4,4% na comparação mensal, segundo o informativo.
É um bom resultado. Na comparação com o mesmo mês de 2011, o índice registra crescimento de 2,8%. O índice é o maior desde fevereiro de 2011.
A avaliação da situação financeira também melhorou com aumento de 1,4% do índice na comparação com junho deste ano. Em relação a julho de 2011, o índice mostrou queda de 1,1%.
O índice aponta que as perspectivas com relação a melhoria do desemprego se tornaram mais otimistas em julho. O índice de expectativa de redução do desemprego aumentou 1,2% na comparação com junho, aponta o informativo da CNI.
A preocupação com relação à evolução dos preços aumentou. O índice de expectativa de inflação recuou 1,6%, refletindo maior pessimismo dos entrevistados. Ainda assim o otimismo é maior do que há um ano. Na comparação entre este ano e o ano passado, o índice mostra crescimento de 1,9%, segundo o informativo.
As perspectivas dos entrevistados com relação à evolução da renda também se tornaram mais pessimistas: o índice caiu 1,0% na comparação com junho. A intenção de compras de maior valor também reduziu. Em julho, o indicador de intenção de compras desses bens recuou 1,4% na comparação com o mês anterior, de acordo com o informativo.
A pesquisa completa e a metodologia utilizada estão publicadas no portal da CNI.