O povo chinês antigo enfatizava que a pessoa guiasse sua conduta seguindo os princípios celestiais e aumentando sua virtude por meio da melhoria do caráter moral. Muitas escrituras priorizavam o acúmulo da virtude ao fazer boas ações e acreditavam que controlar a luxúria era uma das melhores maneiras de acumular virtude. Continuação da Parte 1
II. Gentileza inspira recompensa do divino
Um homem nobre chamado Li Ding viveu durante a Dinastia Ming. Ele frequentemente apontava um comportamento inadequado, quando ouvia a sua família ou amigos discutirem assuntos imorais. Assim, ele escreveu um artigo intitulado “disciplinar a nossa fala” para inspirar bondade nos outros.
Algum tempo depois, ele se inscreveu a um exame para conseguir uma bolsa de estudos. Uma noite antes de receber seus resultados, Li Ding teve um sonho vívido. Seu falecido pai explicou-lhe: “Você era muito talentoso, mas arrogante em sua vida passada. Como resultado, os céus tinham decidido que você sofresse frustração e fracasso ao longo desta vida.”
“No entanto, outro candidato à bolsa perdeu sua boa fortuna, porque estuprou uma mulher solteira no mês passado. Era previsto que a bolsa seria concedida à ele, mas agora o posto está vago. O Senhor Superior Wen Chang [divindade chinesa da cultura e da literatura] decidiu atribuir-lhe a posição por causa de sua publicação sobre disciplinar a fala.”
“Eu espero que você vá trabalhar duro para retribuir este favor.”
Li ficou encantado. Ele realmente conseguiu o posto.
Depois que ele se tornou um oficial, trabalhou duro para ser um bom samaritano e cidadão exemplar. Esta história exemplifica a importância de priorizar os valores morais e da velocidade da retribuição cármica. Os seres divinos não vão esquecer a justiça e a retribuição positiva será recompensada onde o crédito é devido.