Os persas retratavam em suas obras os diferentes aspectos do bem e do mal. Esta crença é representada em um relevo na cidade de Persépolis (VI a V a.C), capital do império persa na época Aquemênida.
Observa-se na imagem que em uma parte está o espírito do bem, representado por Ahura Mazda, lutando contra um animal fantástico, o espírito do mal, representado por Ahriman. Ahura significa luz ou iluminado e era considerado pelos antigos persas como o criador de tudo.
Na descrição da imagem, o estudo de Huygher explica que os persas estavam representando um deus com aspecto humano. Este tipo de desenho, segundo Huygher, encontra-se também na arte copta no Egito.
O vasto império Persa Aquemênida se estendia desde Anatólia e Egito em sua parte ocidental até o norte da Índia e Ásia Central em sua parte oriental. Começou quando Ciro, o Grande, rei da Pérsia entre 559 e 530 a.C, derrotou o rei Meda Astiages.
Os lídios de Anatólia (Turquia), os babilônios e os egípcios de Memphis foram subjugados assim como parte dos gregos. Depois da morte de um de seus governantes, Dario I, também chamado de O Grande, se tornou rei entre 521 e 486 a.C e em suas inscrições ele diz que Achaemenes foi seu antepassado.
Dario, o Grande, tentou estabilizar mais harmoniosamente o império e em seu período floresceu a arquitetura e a arte com a ajuda e conhecimento dos povos conquistados.
Sucessores do reinado persa lutaram contra a independência do Egito e, posteriormente, viram-se derrotados pelo império de Alexandre Magno.