A história do Irã se baseia no fluxo de numerosos grupos culturais que viveram em seu território. Entre eles, floresceu a Arte Persa Aquemênida, que existiu entre 530 e 330 a.C.
Entre suas peças de características únicas, estavam os vasos cônicos. Um deles vem acompanhado de um leão alado. Tem a forma de funil e está datado entre 500 e 450 a.C.
Este belo vaso se caracteriza por um desenho ornamental de 16 pequenas flores de lótus existentes entre os sulcos horizontais ao redor da parte superior. Ele está soldado a um leão alado. Todas as partes do animal são muito estilizadas e todo o conjunto é fabricado com duas placas de ouro.
“Esta suntuosa peça de joia arquemênida, provavelmente pertenceu à nobreza”, segundo o relatório histórico de Almendron. De acordo com o estudo de Melikian e Chirvani feito em 1996, este tipo de vaso cônico era muito apreciado desde 1 mil a.C até os primeiros séculos d.C.
Atualmente esta obra se encontra no Museu Nacional de Teerã. Tem um peso de 892 gramas e mede 19,5 cm.
Outra peça similar a esta se encontra no Museu Metropolitano de Nova York. Segundo especialistas, este tipo de vaso que termina com a cabeça de animal tem uma longa história no Oriente Médio, assim como na Grécia e Itália.
No início, o animal e o vaso eram fabricados em um mesmo plano, no entanto, durante o período Aquemênida o animal foi colocado em ângulo reto ao vaso.
A técnica dos persas naquela época era muito avançada. O museu descreve que os fabricantes uniam várias peças de ouro em uma solda invisível a olho nu.
Junto a este vaso, pode-se ver que a parte superior foi decorada com fio de ouro habilmente retorcido. Uma pena de avestruz decora as costas do animal, sugerindo aos historiadores que se trata de um animal sagrado. Outras interpretações indicam que a ferocidade do animal foi subjugada. Esta peça de ouro de 17 cm do século V a.C faz parte da mostra de Arte Persa Aquemênida.