Nascida na cidade de Nanaimo, B.C., Jillian Vanstone teve sua primeira aula de dança aos 3 anos, suas primeiras aulas de balé aos 6, e aos 8 disse à sua mãe que queria ser uma bailarina. Sua determinação e amor pelo balé a levou a Escola Nacional de Ballet do Canadá em 1994, e ao Balé Nacional do Canadá em 1999, onde foi promovida a bailarina principal em 2011. “Quando estou no palco, posso realmente reconhecer o quanto amo o que estou fazendo”, disse ela.
Embora tenha realizado seu sonho de infância de se tornar uma bailarina principal, Vanstone sabe que não há nenhuma razão para ser complacente. “Estou sempre trabalhando para me tornar uma artista melhor. Há, claro, o desenvolvimento sem fim de se aperfeiçoar artistica e tecnicamente.”
Aspirante à dança por mais uma década, Vanstone aguarda a descoberta de novos papéis, encontrando diferentes dimensões para os papéis que dançou antes nos tours da companhia de balé. Ela também tem aprendido com companheiros dançarinos que muitas vezes encontram maneiras de ajudá-la a melhorar seu desempenho.
Uma lição valiosa que Vanstone se recorda é ter visto a bailarina veterana, Greta Hodgkinson, graciosamente se levantar depois de uma queda no palco. “Como uma jovem dançarina, eu olhava para os dançarinos principais e achava que eles não erravam desse jeito, assim foi uma coisa boa saber disso: que todo mundo comete erros, mas o importante é o modo como você lida com eles”, disse Vanstone.
Esta experiência ensinou-lhe a estar atenta às pessoas, ajudando a audiência a ter uma experiência maravilhosa e se sentir à vontade, mesmo se ocorrerem erros.
Seu recente papel como ‘Cinderela’
O conto de fadas clássico “Cinderela” é um dos favoritos de Vanstone. Ao longo de sua carreira, ela tem procurado manter-se fiel aos valores que encontrou nele.
“O que é encantador sobre o personagem de Cinderela é tudo o que ela consegue por ser genuína e bondosa, é bonita por dentro. Não se trata de ser conivente e pisar sobre outras pessoas no caminho para chegar ao topo”, disse ela. “Cinderela” é um poderoso exemplo do bom triunfando sobre o mal.
“Não importa o quão intrigante, por exemplo, as meias-irmãs fossem, você será pego no final se está tentando fazer coisas ruins no mundo. As coisas funcionam no final, porque os personagens que ganham, não comprometeram-se, não corromperam sua moral”.
Na produção atual de “Cinderela”, Vanstone realiza seu papel com o primeiro solista, Naoya Ebe, com quem dançou várias performances em diferentes papéis. Ela expressou sua admiração pela calma e dedicação do dançarino.
“O que eu especialmente acho fantástico é que durante uma performance, ele realmente se entrega totalmente no papel. Faz certas coisas que são tão encantadoras e tão parte do personagem que realmente me ajuda na minha personagem”, disse ela. “Então eu acho que nós temos realmente formado uma boa parceria de aprendizado um com o outro”, complementa.