Recentemente, os governos do Canadá e Ucrânia deram um passo à frente para retificar os danos causados às vítimas dos regimes comunistas ao longo da história.
O governo canadense confirmou a construção de um monumento para as vítimas do comunismo próximo da Suprema Corte do Canadá, na capital Ottawa. Já o governo ucraniano aprovou lei que condena o comunismo e o nazismo e proíbe propaganda e símbolos de ambas as ideologias no país.
Na internet, surge o Museu Vítimas dos Comunistas. O site tem a proposta de manter viva na memória a história das tragédias causadas pelos regimes vermelhos. “O Museu Vítimas dos Comunistas tem caráter cultural e é mantido por um grupo de brasileiros fiéis à democracia, à liberdade, à família e à Pátria”, informa o site.
A publicação do Manifesto Comunista, em 21 de fevereiro de 1848, pelo alemão Karl Heinrich Marx (Karl Marx) marca o estabelecimento da ideologia comunista na sociedade. O resultado disso foram cerca de 100 milhões de mortes em um período de pouco mais de 150 anos.
Se computados todos os danos físicos e psicológicos causados à população mundial por meio das táticas comunistas de controle e dominação, conhecidas como os ‘nove traços’ sendo: a maldade, a hipocrisia, o incitamento, deixar livre a escória da sociedade, a espionagem, o roubo, a luta, a eliminação e o controle; facilmente esse número passa mais de um bilhão de vítimas ao longo desses mais de 150 anos.
Somando-se todas as mortes causadas por terremotos, furacões, epidemias e guerras dos últimos quatro séculos, não se produziu resultados tão devastadores, aponta o ‘O Livro Negro do Comunismo’. A publicação fornece números estimados de vítimas fatais:
• China: 65 milhões de mortos
• URSS: 20 milhões de mortos
• Coreia do Norte: 2 milhões de mortos
• Camboja: 2 milhões de mortos
• África: 1,7 milhão de mortos
• Afeganistão: 1,5 milhão de mortos
• Vietnã: 1 milhão de mortos
• Leste Europeu: 1 milhão de mortos
• América Latina: 150 mil mortos
Documentos e relatos de sobreviventes expõem as atrocidades cometidas pelos regimes comunistas contra a humanidade.
A ‘Grande Fome’ na China e Ucrânia
Poucos ocidentais estão informados sobre a sanguinolenta realidade que predominou na China entre os anos de 1949 e 1976, durante o período de Mao Tsé-tung (ou Mao Zedong) como líder do Partido Comunista Chinês (PCC).
Segundo a publicação ‘Nove Comentários sobre o Partido Comunista Chinês’ o maior número de mortes da história chinesa foi registrado durante a ‘Grande Fome’ no período do ‘Salto para Frente’ (1958-1960). O artigo ‘Grande Fome’ no livro ‘Registros históricos da República Popular da China’ relata que “o número de mortes não naturais e a redução de nascimentos de 1959 a 1961 é estimado em cerca de 40 milhões de vítimas.”
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A Ucrânia também passou por semelhante processo de dizimação da população através da fome. O ápice foi em 1933, quando Josef Stalin estipulou novas metas de produção e coleta de alimentos ao povo ucraniano, que já estava à beira da mortandade em massa por causa das políticas de confisco de alimentos iniciadas anos antes.
De acordo com Robert Conquest, autor do livro “A colheita do sofrimento” (The Harvest of Sorrow) nesse período “os cadáveres estavam por todos os lados, e o forte odor da morte pairava pesadamente no ar. Casos de insanidade, e até mesmo de canibalismo, estão bem documentados. As diferentes famílias camponesas reagiam de maneiras distintas à medida que lentamente iam morrendo de fome”.
A retificação em Yan’an: um “laboratório humano” para opressão
O PCC atraiu incontáveis jovens patriotas para Yan’an em nome da luta contra os japoneses (1937-1945), mas perseguiu dezenas de milhares deles durante o movimento de retificação em Yan’an. Desde que conseguiu o controle da China, o PCC descreveu Yan’an como a “terra santa” revolucionária, mas não fez nenhuma menção aos crimes que cometeu durante a retificação, de acordo com a publicação ‘Nove Comentários’.
O livro ascrecenta que o movimento de retificação em Yan’an foi o maior, o mais sombrio e o mais feroz jogo de poder já conduzido no mundo humano. Sob o argumento de estar limpando pequenas toxinas burguesas, o Partido criou um ‘laboratório humano’ visando acabar com a moralidade, a independência de pensamento, a liberdade de ação, a tolerância e a dignidade do homem.
Extração forçada de órgãos
A extração forçada de órgãos é outro grave e sinistro crime contra a humanidade. Para financiar sua estrutura política, o Partido Comunista Chinês desde a década de 1980, vem extraindo órgão de prisioneiros políticos ainda vivos. Esse procedimento se acentuou a partir de 2000, após o início da perseguição ao Falun Gong, uma milenar disciplina de cultivo da mente e do corpo, que tem sido perseguida desde 1999 pelo PCC.
Os pesquisadores canadenses David Matas e David Kilgour, respectivamente um respeitado advogado de direitos humanos e um ex-membro do parlamento canadense, estimam que apenas entre 2000 e 2008, mais de 60 mil praticantes de Falun Gong provavelmente foram mortos por meio de captação de órgãos.
Novas investigações feitas pelo jornalista, Ethan Gutman, também trazem evidências que presos políticos e outros prisioneiros de consciência também estão sendo utilizados, para a colheita de órgãos como: cristãos, tibetanos, uigures e ativistas de direitos humanos.
Conclusão
Marx afirmava que o Socialismo não é uma forma de governo, mas é um Estado, um Estado policiado e projetado em que uma nação assume enquanto em “transição” de um modelo capitalista para uma sociedade comunista, enquanto a “utopia comunista” é o resultado final desejado da plena transição: um mundo sem polícia, sem propriedade, sem religião, sem classes sociais, até mesmo sem a necessidade de governo… uma terra imaginária de eterna harmonia.
Entretanto, na prática o que o Partido Comunista tem feito prova ser ele mesmo um culto do mal. As doutrinas do Partido Comunista são baseadas na luta de classes, nas revoluções violentas e ditadura do proletariado, o que resultou na chamada “revolução comunista” cheia de sangue e violência. O terror vermelho sob o comunismo vem trazendo desastres a dezenas de países no mundo ao custo milhões de vidas.