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Competição de dança tradicional chinesa ocorre apesar das interferências

24/08/2012
A fase eliminatória da 5ª Competição Internacional de Dança Clássica Chinesa da NTDTV foi realizada em Hong Kong pela primeira vez. Apesar da interferência do Partido Comunista Chinês, o evento foi concluído com sucesso. (Song Xianglong/The Epoch Times)

No sábado, o Epoch Times informou sobre os distúrbios criados por uma organização de Hong Kong apoiada pelo Departamento da Frente Unida do Partido Comunista. Um grupo de aproximadamente 30 pessoas, que se intitula uma Associação de Cuidado da Juventude, que se envolveu em atividades de criar confusão em frente ao local do evento, perturbar participantes e tentar intimidar juízes que estavam a caminho do local.

Até aquele momento, o regime comunista já tinha feito grandes manobras para desencorajar dançarinos de participarem na competição. Apesar da interferência generalizada, cinco concorrentes avançaram para as semifinais da divisão juniores, que serão realizadas em Nova York no final de outubro.

Os organizadores e juízes ficaram satisfeitos com a conclusão bem sucedida e esperam que mais dançarinos tenham oportunidade de demonstrar seu apreço pela cultura tradicional chinesa em competições futuras.

Ma Lijuan, a presidente da série de competições da emissora nova-iorquina NTDTV, disse que a tentativa do regime comunista chinês de sabotar a competição saiu pela culatra. “Nós realizamos as preliminares com sucesso em Hong Kong. O PCC não deve ter esperado por isso”, disse ela.

Ela disse que os esforços do PCC na verdade ajudaram a competição de dança a obter mais reconhecimento. “A opressão apenas permite que as pessoas das comunidades de dança saibam das competições que temos em Hong Kong e em todo o mundo. Isso os fez prestar mais atenção e ter uma melhor compreensão”, disse ela.

Zhang Tiejun, um juiz da competição, ridicularizou o PCC por interferir com a competição de sábado. “Eu acho que a interferência do PCC é ridícula, porque transmitir a cultura tradicional autêntica é o que todo o povo chinês deve fazer. Chineses no estrangeiro desejam enriquecer sua própria cultura. Por que o PCC faz uma coisa tão tola?”, disse Zhang.

Embora a competição tenha concluído com sucesso, nem todos os potenciais concorrentes foram capazes de suportar a pressão. Zhang Tiejun sentiu pena dos que não participaram. “Eles perderam uma boa oportunidade, não por si, mas por causa das más ações do PCC. Eles ainda terão oportunidades no futuro.”

Vina Lee, porta-voz da Competição de Dança Clássica Chinesa, disse que os concorrentes trabalharam muito duro, suas habilidades eram muito avançadas e eles tiveram um bom desempenho.

Su Yufang, uma das competidoras selecionadas de Taiwan, se preparou para a competição por mais de dois meses. Ela ficou chateada ao saber que o PCC impediu outros concorrentes de participarem. “Por que eles não querem que mais pessoas saibam sobre algo tão bom e bonito? Não acho que há razão para isso. Sinto vontade de chorar, isso me faz muito triste”, disse ela.

Quando a competição terminou, o público manifestou ressentimento pelas ações do PCC por frustrar o evento. Um membro da audiência, a Sra. Zhang, disse que as filhas de dois amigos de Pequim planejavam competir, mas não puderam. Uma das mães foi presa e a outra mãe e sua filha tiveram seus bilhetes de avião e passaportes confiscados. A polícia também esperou por elas em suas casas e ameaçou as meninas, dizendo que se elas participassem da competição, elas perderiam a oportunidade de frequentar a escola.

“Estou muito emocionada, porque ainda há 14 competidores participando da competição mesmo sob pressão e também por causa da beleza e pureza da música e da dança. Eu sinto muito por aqueles que foram presos e não puderam participar”, disse a Sra. Zhang.

Luo Feng, um membro do público e estagiário de direito canadense, disse que soube da competição assistindo a NTDTV. Ele disse que achou a performance de uma experiência positiva, mas achou a interferência infeliz. “Eu me sinto triste. Por que uma organização chinesa perturba as pessoas que promoverem sua própria cultura?”