Foi descoberto que o filho de Jiang Zemin esteve envolvido em vários escândalos de corrupção em 2007, revelando alguns dos segredos por trás da prática de lavagem de dinheiro de líderes do Partido Comunista Chinês (PCC) através da privatização de empresas estatais.
Jiang Zemin foi o líder supremo da China de 1989 a 2002 e isso lhe permitiu abusar de seu poder político e desviar recursos públicos. Segundo o jornal Renmin, foi relatado que a província de Jiangsu foi o lugar onde Jiang Zemin originalmente começou suas operações de lavagem de dinheiro roubado dos contribuintes chineses.
Segundo fontes em Pequim, durante o mandato do primeiro-ministro chinês Zhu Rongji, ele endossou o plano proposto por Jiang de “privatizar empresas estatais” e trabalhou em conjunto com Jiang para promover seu desenvolvimento. Zhu Rongji prometeu retirar as empresas estatais chinesas da pobreza em três anos. Mas dois anos mais tarde, Zhu percebeu de repente que um número de empresas estatais se tornaram “buracos sem fundo” e não importava quanto dinheiro fosse investido nelas, elas nunca se desenvolviam, mas continuavam a solicitar mais fundos do Estado.
O financiamento alocado pelo governo central para as empresas estatais foi transformado em várias formas de empréstimos para estímulos econômicos. Através da formação de sociedades mistas com empresas estrangeiras, oficiais do governo foram capazes de embolsar ganhos pessoais durante o processo. A privatização de empresas estatais estabeleceu o cenário para a transferência de bens de Jiang para o exterior, que contribuíram para a lavagem de dinheiro ainda maior.
Enquanto a China abriu suas portas para empresas estrangeiras, ela também abriu as portas para outros canais de corrupção, já que as empresas estrangeiras vieram ajudar Jiang no processo de lavagem de dinheiro.
De acordo com o livro “Tudo pelo poder: A verdadeira história de Jiang Zemin” publicado pelo Epoch Times, segundo fontes de Shanghai familiarizadas com Jiang, depois que Jiang foi nomeado chefe do PCC em 1993, seu filho voltou para a China dos EUA e embarcou no caminho da corrupção com o pai. Em 1994, Jiang Mianheng usou vários milhões de yuanes para comprar a empresa estatal ‘Sociedade Mista de Shanghai’, que valia várias centenas de milhões de yuanes na Bolsa de Shanghai na época. Na superfície, ainda era uma empresa estatal, mas, na realidade, tornou-se propriedade privada de Jiang Mianheng.
Segundo o livro, as empresas estatais que o filho de Jiang administra incluem a China Netcom Telecomunicações Ltda., a Indústria de Automóvel de Shanghai, a Rede de Informação de Shangai e Companhia Aérea de Shanghai. Essas empresas estatais, através do processo de privatização, tornaram-se propriedades privadas da família de Jiang.
Muitas figuras estrangeiras proeminentes nos negócios e na política procuraram forjar laços estreitos com Jiang depois que ele subiu ao poder, incluindo um ex-CEO de uma grande empresa de Wall Street. Este homem formou um banco de investimento entre outra grande empresa de Wall Street e um banco estatal chinês, este banco de investimentos tornou-se o principal canal através do qual uma quantidade enorme de riqueza foram coletada e transferida para fora da China, segundo fontes bem posicionadas em Pequim.