Com mudança na poupança, governo busca o equilíbrio monetário

04/05/2012 22:07 Atualizado: 04/05/2012 22:07

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, durante coletiva à imprensa fala sobre as novas regras da Caderneta de Poupança. (Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)Entra em vigor hoje as novas regras para a caderneta de poupança que reduzem o rendimento de novos depósitos. A medida provisória foi decretada pelo governo nesta quinta-feira com a justificativa de segurar a inflação e viabilizar a continuidade do ciclo de queda da taxa básica de juros, a Selic, hoje em 9% ao ano.

O Ministro da Economia, Guido Mantega, disse ao anunciar a medida que a alteração é importante para manter a economia interna aquecida e assegurar a continuidade do crescimento sustentável do país. “Estamos em melhores condições que as economias europeias e norte-americana. Para dar continuidade ao crescimento sustentável, precisamos fazer reformas que reduzam o custo financeiro e barateiem o crédito (para o consumidor e para o produtor)”, declarou à Agência Brasil.

O rendimento atual da caderneta de poupança é de 6,17% ao ano mais a variação da TR (Taxa Referencial). A partir de agora, dependerá do comportamento da taxa de juros: quando esta chegar a 8,5% ou menos, o rendimento passa a ser a variação da TR mais 70% da Selic.As novas regras somente valem para depósitos feitos a partir de hoje e não afetam os anteriores a esta data.

Com a mudança o governo busca o equilíbrio monetário na medida em que deve, num cenário de contínua redução dos juros básicos, desencorajar os investidores a migrar para a poupança e deixar assim de comprar títulos públicos, e ao mesmo tempo estimular a aplicação na poupança se o Banco Central aumentar os juros.

O governo assegura que a caderneta continua sendo a melhor opção de poupança para a maioria da população, uma vez que, garante, tende a render tanto quanto ou mais que os fundos de renda fixa mais competitivos e continua a desfrutar de segurança, liquidez imediata, rentabilidade mensal, isenção de imposto de renda e de taxa de administração.

Com cerca de 431 bilhões de reais aplicados em 100 milhões de cadernetas, a poupança é hoje a aplicação financeira preferida da população brasileira.

Entra em vigor hoje as novas regras para a caderneta de poupança que reduzem o rendimento de novos depósitos. A medida provisória foi decretada pelo governo na quinta-feira com a justificativa de segurar a inflação e viabilizar a continuidade do ciclo de queda da taxa básica de juros, a Selic, hoje em 9% ao ano.

 

O Ministro da Economia, Guido Mantega, disse ao anunciar a medida que a alteração é importante para manter a economia interna aquecida e assegurar a continuidade do crescimento sustentável do país. “Estamos em melhores condições que as economias europeias e norte-americana. Para dar continuidade ao crescimento sustentável, precisamos fazer reformas que reduzam o custo financeiro e barateiem o crédito (para o consumidor e para o produtor)”, declarou à Agência Brasil.

 

As novas regras somente valem para depósitos feitos a partir de hoje e não afetam os anteriores a esta data. O rendimento atual da caderneta de poupança é de 6,17% ao ano mais a variação da TR (Taxa Referencial). A partir de agora, dependerá do comportamento da taxa de juros: quando esta chegar a 8,5% ou menos, o rendimento passa a ser a variação da TR mais 70% da Selic.

 

Com a mudança o governo busca o equilíbrio monetário na medida em que, num cenário de contínua redução dos juros, irá desencorajar os investidores a migrar para a poupança deixando assim de comprar títulos públicos, e ao mesmo tempo estimulará a aplicação na poupança quando o Banco Central aumentar os juros.

 

O governo assegura que a caderneta de poupança continua sendo a melhor opção de poupança para a maioria da população, uma vez que, garante, tende a render tanto quanto ou mais que os fundos de renda fixa mais competitivos e continua a desfrutar de segurança, liquidez imediata, rentabilidade mensal, isenção de imposto de renda e de taxa de administração.

 

Com cerca de 431 bilhões de reais aplicados em 100 milhões de cadernetas, a poupança é hoje a aplicação financeira preferida da população brasileira.