Com 1.057 mortes em julho, Iraque tem mês mais sangrento em cinco anos

01/08/2013 17:55 Atualizado: 01/08/2013 17:55
As consequências de um bombardeio no Iraque (IRIN)

Um total de 1.057 iraquianos foram mortos e 2.326 ficaram feridos em atos de violência, incluindo terrorismo, durante o mês de julho no Iraque. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (1) pela Missão de Assistência das Nações Unidas para o Iraque (UNAMI).

O número de civis mortos foi de 928, incluindo 204 policiais, enquanto o número de civis feridos foi de 2.109, incluindo 338 policiais. Também foram mortos 129 membros das forças de segurança iraquianas e outros 217 ficaram feridos. Bagdá foi a província mais afetada, com 238 civis mortos e 719 feridos.

“O impacto da violência sobre a população civil continua sendo perturbadoramente alto, com pelo menos 4.137 civis mortos e 9.865 feridos desde o início de 2013″, alertou o representante especial em exercício para o Iraque, Gyorgy Busztin. Segundo ele, há mais de cinco anos os números não eram tão elevados.

“Reitero o meu pedido urgente aos líderes políticos do Iraque para que tomem medidas imediatas e decisivas que interrompam o derramamento de sangue sem sentido”, disse Busztin.

Na segunda-feira (29), o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, expressou preocupação com a piora da segurança no país, onde os ataques mortais estão se tornando “muito comuns”, e apelou aos líderes políticos para tomarem medidas urgentes para conter a violência e levar os culpados à justiça.

Esta matéria foi originalmente publicada pela ONU Brasil.

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