1. Dr. Eben Alexander, neurocientista de Harvard
O Dr. Eben Alexander acredita que a humanidade só vai avançar seus conhecimentos quando ambos os dogmas religiosos e científicos não nos restringirem mais. Esses dogmas limitam nossa capacidade de compreender a realidade física do reino espiritual, ele explica em seu website.
O Dr. Alexander é um neurocirurgião acadêmico há mais de 25 anos, incluindo seu trabalho na Escola de Medicina de Harvard, em Boston. Ele pensava que experiências de quase morte (EQM) eram fantasias produzidas pelo cérebro sob coação. Ele era um cético que desenvolveu crenças espirituais.
Depois de sua própria jornada na vida após a morte enquanto estava em coma, ele já não podia negar a existência da vida após a morte, ele relatou em seu livro “A prova do céu”, um best-seller do New York Times publicado em 2012. Sua recuperação de uma EQM foi considerada um milagre pela medicina, e o Dr. Alexander acredita que realmente foi um milagre.
A descrição do livro diz: “Esta história seria notável, sem importar com quem aconteceu. Mas pelo fato de ter acontecido com o Dr. Alexander a torna revolucionária. Nenhum cientista ou pessoa de fé será capaz de ignorá-la”.
2. Cullen Buie, professor de engenharia do MIT
Durante uma apresentação no fórum Veritas em Tufts no ano passado, o professor do MIT Cullen Buie alegou que a ciência e a fé não se excluem mutuamente.
Ele disse: “Alguns querem fazer você pensar que a fé e a razão são como óleo e água. Este simplesmente não é o caso. Algumas das maiores mentes da história utilizaram da fé para avançar as fronteiras da ciência. Muitos dos maiores cientistas da história são pessoas com uma fé profunda, não apenas na ciência, mas também em Deus”.
Ele também observou que os cientistas devem ter fé em suas teorias e em si próprios, mesmo quando eles enfrentam uma série de dúvidas e críticas por parte de seus pares. Ele usou o exemplo de Thomas Edison, que foi demitido por ser acusado de ser uma fraude da ciência, até que ele provou que sua lâmpada podia funcionar. Ele citou vários cientistas famosos, incluindo o pai da teoria do Big Bang, George Lemaitre, os quais declararam a fé em um poder superior e inteligente.
“Se você vir para o MIT”, disse Buie, “Eu posso mostrar-lhe toda uma horda de professores que oram juntos, que também têm fé”.
“Todos exercem a fé, a pergunta é: Onde está sua fé?”
3. Dr. Francis Collins, diretor do instituto Nacional de Saúde
O Dr. Francis Collins era ateu, mas tornou-se crente. Ele é o ex-diretor do Projeto Genoma Humano e atual diretor do Instituto Nacional de Saúde dos EUA. Ele escreveu um artigo para CNN em 2007 intitulado, “Por que estes cientistas acreditam em Deus”:
“Eu vejo o DNA, a molécula de informação de todos os seres vivos, como a linguagem de Deus, e a elegância e complexidade de nossos próprios corpos e do resto da natureza como uma reflexo dos planos de Deus”.
“Eu nem sempre abraço estas perspectivas. Quando era um graduando de fisioquímica na década de 1970, eu era ateu, sem encontrar razões para postular a existência de qualquer verdade fora da matemática, física e química. Mas então eu entrei na escola de medicina, e me deparei com questões de vida e morte na cabeceira de meus pacientes. Desafiado por um destes pacientes que perguntou: ‘Em que você acredita, Doutor?’, eu comecei a procurar por respostas.”
“Eu tive que admitir que a ciência que eu tanto amava era impotente para responder perguntas como ‘Qual é o sentido da vida?’, ‘Porque estou aqui?’, ‘Porque a matemática funciona?’, ‘Se o universo teve um começo, quem o criou?’, ‘Porque as constantes físicas no universo são tão afinadas a ponto de permitir a possibilidade de formas de vida complexas?’ ‘Porque os humanos têm um senso moral?’ ‘O que acontece após a morte?’”
4. Albert Einstein
“Eu não sou um ateu. Eu não acho que posso me chamar de panteísta. O problema envolvido é demasiadamente grande para nossas mentes limitadas.”
“Estamos na posição de uma criança entrando em uma enorme biblioteca cheia de livros em muitas línguas. A criança sabe que alguém escreveu esses livros. Não sabe como. Ela não compreende as línguas em que estão escritos.”
“A criança suspeita vagamente que há uma misteriosa ordem na organização dos livros, mas não sabe o que é. Isso me parece ser até mesmo a atitude do humano mais inteligente em relação a Deus. Nós vemos o universo maravilhosamente arranjado e obedecendo a certas leis, mas apenas compreendemos vagamente tais leis.”
– Albert Einsten, em “Relatividade: A teoria especial e geral”.
“Tente e penetre com nossos meios limitados os segredos da natureza, e você vera que, por trás de todas as concatenações discerníveis, permanece algo sutil, intangível e inexplicável. A veneração por esta força, que vai além de qualquer coisa que possamos compreender, é minha religião. Nessa medida, eu sou, na verdade, religioso.”
– Albert Einstein, citado em “O Diário de um cosmopolita” por H. G Kessler.
5. Max Planck, um dos fundadores da Mecânica Quântica
“A ciência não pode resolver o maior mistério da natureza. E isso acontece porque, em última análise, nós mesmos somos partes da natureza e, portanto, parte do mistério que estamos tentando resolver.”
– Max Planck, em seu livro “Para onde está indo a ciência?”, traduzido por James Murphy.
“Como um homem que dedicou toda a sua vida à ciência, ao estudo da matéria, eu posso lhe dizer, como resultado de minha pesquisa sobre átomos: Não há tal matéria.”
“Toda a matéria se origina e existe apenas em virtude de uma força que faz a partícula de um átomo vibrar e mantém este pequeno sistema solar do átomo unido. Devemos assumir que por trás dessa força há a existência de uma consciência e de uma mente inteligente. Esta mente é a matriz de toda a matéria.”
– Max Planck, em ‘A natureza da matéria’, um discurso que ele fez em 1944, em Florença, Itália.
Max Planck é considerado como um dos fundadores da mecânica quântica. Ele foi premiado com o Prêmio Nobel de Física em 1918 pelos “serviços que ele prestou para o avanço da física com sua descoberta dos quanta de energia”, segundo o site do Prêmio Nobel.
6. Sr. John Carew Eccles, neurofisiologista ganhador do Prêmio Nobel
“Eu afirmo que o mistério humano é incrivelmente humilhado pelo reducionismo científico, com sua alegação materialista para justificar, eventualmente, todas manifestações espirituais em termos de atividades neuronais. Essa crença deve ser classificada como uma superstição. Nós temos que reconhecer que somos seres espirituais com almas existindo em um mundo espiritual, como também seres materiais com corpos e cérebros vivendo em um mundo material.”
– Sr. John C. Eccles, em seu livro “A evolução do cérebro: criação do ser”.
O Sr. John Carew Eccles é um neurofisiologista que ganhou o premio Nobel em 1963, em Psicologia ou Medicina com Alan Lloyd Hodgkin e Andrew Fielding Huxley, por seu trabalho sobre transmissões sinápticas químicas.