Para se tornar um cientista, é preciso ter coragem de se arriscar, tal como um empreendedor: não ter medo de errar e colocar suas ideias em prática, é o que aposta o professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Gilson Volpato, que atua há 27 anos nas áreas de Metodologia, Redação e Publicação Científica.
Porém, um dos aspectos que dificultam que os pesquisadores se tornem cientistas é a formação do aluno, que desde pequeno trilha um caminho que o impede de desenvolver esta flexibilidade.
“O aluno é um aluno quadradinho, tem que decorar um livro, tem que fazer isso, fazer aquilo… o aluno que questiona muito é um aluno chato. Então, esse tipo de formação não conduz a um grupo de pessoas de fato com uma formação propícia a se tornar cientistas”, lamenta Volpato.
O professor ainda encoraja os alunos de pós-graduação e pesquisadores a encontrar em si mesmos as características de empreendedor, de ter a ambição de querer ser o melhor na sua área.
“É este tipo de cientista que o Brasil precisa. É este tipo de cientista que vai fazer o Brasil mudar o seu panorama”, aposta o professor.